IAs já estão em quase todo lugar, mas há termos que ainda confundem os brasileiros; ranking revela palavras que mais causam dúvidas
Um glossário inteiro nasceu com a popularização da inteligência artificial — mas, ao que tudo indica, ele ainda está longe de ser claro para muita gente
Quem usa ferramentas de inteligência artificial todos os dias já percebeu: de repente, nosso vocabulário começou a receber palavras novas, aparentemente técnicas, e quase sempre em inglês. "Prompt", "LLM", "token", "embedding"… tudo soa familiar — até alguém pedir para explicar o que realmente significam.
Um levantamento da Adapta, o maior ecossistema de IA do Brasil, ouviu 500 usuários de tecnologias como ChatGPT e Gemini e pediu que eles listassem os termos que ainda não conseguem explicar com segurança em 2025. O resultado contou com mais de 90 expressões — e um retrato bem direto: o uso cresceu, mas a compreensão ainda patina.
Entre todos os termos, um lidera com folga: "prompt". Presente em 12,6% das respostas, ele nada mais é do que o comando que damos à IA. É a forma de orientar o modelo sobre o que queremos — seja escrever um artigo, analisar dados, criar ideias ou resolver um problema específico.
E a diferença entre um prompt bom e um ruim é enorme. Algo vago, como "faça um texto sobre tendências", costuma gerar respostas genéricas. Já quando o pedido traz contexto, objetivo e recorte — como "crie um artigo sobre tendências de consumo no Brasil para 2025, com foco nas redes sociais e nas compras por influência digital" — o resultado fica muito mais próximo do que o usuário realmente precisa.
O estudo mostra também que a dúvida não fica apenas na superfície. Conceitos que sustentam a própria IA continuam nebulosos para muita gente. Termos como "machine learning", "deep...
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