Google revoluciona com seu chip quântico Willow: resolve em 5 minutos o que um supercomputador levaria mais que a idade do universo
O principal desafio que os computadores quânticos enfrentam no campo da correção de erros é o ruído. Willow, o novo processador quântico do Google, consegue reduzir a taxa de erros de forma exponencial.
No dia 23 de outubro de 2019, o Google deu um passo muito importante no campo dos computadores quânticos. Nesse dia, a equipe de cientistas liderada por John Martinis publicou na revista Nature um artigo detalhando o procedimento utilizado para alcançar a tão esperada supremacia quântica. Em termos simples, esse conceito se refere ao marco atingido quando um computador quântico consegue resolver um problema mais rapidamente do que um supercomputador clássico.
A conquista da equipe de Martinis gerou uma infinidade de debates sobre as condições em que foi alcançada e sua relevância real, mas deixou claro que o Google está investindo muitos recursos em computadores quânticos.
O Willow, processador quântico que protagoniza este artigo, é mais uma prova disso. Ele não é um chip quântico com o maior número de qubits supercondutores (possui 105); no entanto, segundo o Google, esse processador demonstra que a correção exponencial de erros quânticos é possível.
Willow abre caminho para a chegada dos computadores quânticos totalmente funcionais
O principal desafio enfrentado pelos computadores quânticos na correção de erros é o ruído, entendido como as perturbações que podem alterar o estado interno dos qubits e introduzir erros nos cálculos.
A estratégia adotada por muitos grupos de pesquisa envolvidos no desenvolvimento de computadores quânticos consiste em monitorar as operações realizadas pelos qubits para identificar e corrigir os erros em tempo real. O problema é que, na ...
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