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Ex-BBB Juliette critica "chip emagrecedor"; método não tem base científica

Implante subdérmico bioabsorvível, também chamado de pallet pode conter vários hormônios, e mede, em média, de 3 cm a 5 cm

10 abr 2023 - 18h31
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"Chip da beleza" voltou a chamar atenção na internet
"Chip da beleza" voltou a chamar atenção na internet
Foto: Reprodução/Redes sociais

Um vídeo da ex-BBB Juliette Freire desconfiando de um "chip da beleza", que supostamente ajuda no emagrecimento, está circulando nas redes sociais desde o final de semana. O recurso estético promete ajudar no ganho de músculos e queima de gordura, mas órgãos sanitários alertam para riscos de efeitos colaterais.

Trata-se de um implante subdérmico bioabsorvível, também chamado de pallet, que pode pode conter um ou mais hormônios, e mede, em média, 3 cm a 5 cm. Não se trata de um "chip" literalmente, mas de um pequeno tubo de silicone.

A conversa entre as famosas aconteceu em uma mesa de podcast no início de 2022, mas voltou a chamar atenção após a influencer Virgínia Fonseca, que defende o chip no diálogo, ter se envolvido em uma onda de polêmicas.

"Ele ajuda com massa muscular, massa magra, e ajuda contra a celulite", diz Virgínia, após Juliette encarar a situação com desconfiança.

O implante foi, inicialmente, idealizado para ser um método contraceptivo e tratar endometriose e condições relacionadas a ela por meio do hormônio gestrinona. Mas outros produtos químicos foram incluídos à medida em que a tecnologia começou a ser usada para fins estéticos.

Entre os efeitos prometidos pelo implante na modalidade "chip da beleza", estão:

  • Aumento de massa muscular;
  • Libido;
  • Disposição física;
  • Perda de gordura.

Sua composição é customizável e ele geralmente contém um ou mais compostos, como:

  • Gestrinona;
  • Nestorone (elcometrina);
  • Testosterona;
  • Estradiol;
  • Nomegestrol;
  • Levonorgestrel.

Sem aval da Anvisa

Especialistas alertam sobre a falta de eficácia comprovada do implante, além de riscos elevados de efeitos colaterais. A novidade não tem o selo da Anvisa, nem de nenhum órgão do Ministério da Saúde.

Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), não há estudos que comprovem a segurança e a eficácia do implante de gestrinona. 

 Em dezembro de 2021, a Anvisa proibiu a propaganda da gestrinona e de produtos que contêm essa substância.

Fonte: Redação Byte
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