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Estudo brasileiro revela como algoritmos da internet reproduzem — e ampliam — o racismo da sociedade

Prática foi nomeada como necroalgoritmização e reforça como os algoritmos podem reforçar desigualdades estruturais

4 dez 2025 - 10h12
(atualizado às 18h12)
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Foto: Xataka

Um estudo conduzido pela Universidade Federal do Ceará (UFC) aponta que os algoritmos de grandes plataformas digitais não apenas refletem desigualdades raciais, como também amplificam silenciosamente esse preconceito. A pesquisa, realizada pelo professor Júlio Araújo e publicada no livro "Necroalgoritmização: notas para definir o racismo algorítmico", mostra como os sistemas de inteligência artificial filtram conteúdos, distorcem representações e favorecem discursos que reforçam o racismo, muitas vezes sem que os usuários percebam. O intuito da pesquisa é mostrar como a tecnologia pode reforçar o racismo e influenciar uma discriminação automatizada que afeta milhões de pessoas.

Estudo do Ceará revela que algoritmo está reforçando o racismo

Os algoritmos são a base fundamental da inteligência artificial (IA). Ele possui uma sequência de instruções lógicas e bem definidas para processar dados, aprender e tomar decisões. Contudo, apesar de escritos em linguagem de programação, não se pode esquecer que os algoritmos são sequências produzidas por seres humanos. Por isso, eles carregam ideologias e podem produzir textos, fotos e vídeos que amplificam preconceitos na sociedade, como o racismo e sexismo. E é exatamente isso que a pesquisa de Júlio aborda.

Segundo ele, o algoritmo se comporta como um agente que aprende e replica desigualdades já presentes na sociedade. O estudo mostra que, ao organizar buscas, sugerir conteúdos ou moderar publicações, esses sistemas tendem a priorizar ...

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