Script = https://s1.trrsf.com/update-1744920311/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Em vez de se desculpar por post antissemita, Kanye West compra rede extremista

CEO do Parler, app usado para organizar a invasão do Capitólio, é casado com Candace Owens, que vestiu com o rapper a camiseta "vidas brancas importam"

17 out 2022 - 12h34
Compartilhar
Exibir comentários
Em vez de se desculpar por post antissemita, Kanye West compra rede extremista
Em vez de se desculpar por post antissemita, Kanye West compra rede extremista
Foto: Núcleo Jornalismo

O que você faria se fosse bloqueado do Twitter e do Instagram por ter postado conteúdo antissemita?

a) inventaria que foi hackeado.

b) pediria desculpas a quem "se sentiu ofendido".

c) compraria uma rede social de extrema direita.

O rapper Kanye West (que desde 2021 se chama Ye) escolheu a terceira opção. A plataforma em questão é o Parler, que nós já definimos aqui no Núcleo como a "rede social que por alguns poucos meses foi uma das principais plataformas da extrema direita nos Estados Unidos" — a invasão do Capitólio, por exemplo, foi organizada nele e em outros apps.

"Em um mundo onde as opiniões conservadoras são consideradas controversas, temos que nos certificar de que temos o direito de nos expressar livremente", afirmou Ye em um comunicado à imprensa.

A empresa Parlement Technologies, responsável pelo app, anunciou nesta segunda-feira (17.out) que chegou a um acordo com o rapper para a aquisição, que deve ser concretizada neste último trimestre de 2022.

Só nos últimos dias, além de ter sido bloqueado por duas redes sociais, Ye disse que George Floyd não foi asfixiado e apareceu usando uma camiseta com os dizeres "vidas brancas importam".

O CEO do Parler, George Farmer, é casado com a influenciadora conservadora Candace Owens, que participou com Ye da Semana de Moda de Paris usando a tal camiseta.

Núcleo Jornalismo
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade