Cientista teme que humanidade caia no caos após descobrir alienígenas
Pesquisadores acreditam que não podemos nos dar o luxo de "estarmos mal preparados"
E se os tão imaginados alienígenas fizessem contato com a Terra, como a humanidade reagiria? De acordo com um cientista da Universidade de St. Andrews (Escócia), John Elliott, não seria nada bom e os humanos iriam se comportar como “galinhas sem cabeça”.
Pensando em evitar o que seria essa "catástrofe", pesquisadores do recém-inaugurado Centro de Pós-Detecção SETI na universidade, estão com a tarefa difícil e assustadora de descobrir o que fazer se algum dia fizermos contato com uma civilização extraterrestre inteligente, como planejar um acordo global.
“Até agora, o foco tem sido a busca de sinais, mas sempre houve a necessidade de saber o que vamos fazer com isso? Qual o próximo?", disse Elliott ao jornal The Guardian.
Segundo ele, a Terra precisa de estratégias e cenários para entender o que faremos e como fazer. "É como o lema dos escoteiros: esteja preparado", afirmou.
Ha esforços dos últimos anos para preparar a humanidade para uma possível conexão alienígena, como informar o público e o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) caso detectem e confirmem uma “tecnoassinatura”, uma mensagem interestelar de uma civilização avançada. Apesar disso, ainda há pouca orientação sobre o que fazer a seguir.
Por exemplo, os cienitstas não sabem como a mensagem deve ser estudada, se deve ser divulgada na íntegra ou decifrada primeiro, se iríamos responder ou como responder.
Michio Kaku, professor de física teórica no City College de Nova York, acredita que alcançar alienígenas “seria o maior erro da história da humanidade”.
Nesse sentido, especialistas argumentam que a maior preocupação será estabelecer alguma forma de acordo internacional para impedir que indivíduos capazes ou empresas privadas respondam de forma independente. Antes, é preciso formar um consenso sobre se é seguro responder e o que gostaríamos de dizer como um planeta.
“Não podemos nos dar ao luxo de estar mal preparados, cientificamente, socialmente e politicamente sem rumo, para um evento que pode acontecer a qualquer momento e que não podemos nos dar ao luxo de administrar mal", disse Elliott.
