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Há 4 quintilhões de possíveis "naves alienígenas" no Sistema Solar, diz astrônomo

Avi Loeb, astrônomo de Harvard, acredita haver 4 quintilhões de objetos interestelares como o Oumuamua na "zona habitável" próxima ao Sol

28 out 2022 - 18h53
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"Omuamua" foi primeiro objeto interestelar detectado pelos humanos, em 2017, e que deu origem às pesquisas
"Omuamua" foi primeiro objeto interestelar detectado pelos humanos, em 2017, e que deu origem às pesquisas
Foto: M. Kornmesser/ESO / M. Kornmesser/ESO

Oumuamua é um objeto intererestelar que passou perto da Terra em 2017, e o astrônomo Avi Loeb, da universidade Harvard (EUA), já levantou a hipótese dele ser uma nave alienígena. Agora ele desenvolveu uma pesquisa, ainda não revisada por pares, que alega ser possível que existam quatro quintilhões de possíveis objetos interestelares como o Oumuamua em nosso Sistema Solar.  

O estudo é um acompanhamento da descoberta de Oumuamua, primeiro objeto interestelar a visitar nosso Sistema Solar há cinco anos. Pelo que afirmam os especialistas, ele era um objeto de uma natureza ainda não decifrada pelos cientistas. Sua forma de charuto suscitou muitos debates sobre ser ou não um visitante extraterrestre.

Oumuamua estava vagando pelas profundezas interestelares frias e vazias da Via Láctea por centenas de milhões, ou talvez bilhões, de anos, antes de encontrar o Sol.

O cálculo para toda a “zona habitável” perto do Sol é que existam 4 quintilhões de possíveis naves alienígenas
O cálculo para toda a “zona habitável” perto do Sol é que existam 4 quintilhões de possíveis naves alienígenas
Foto: LoganArt / Pixabay

Para Avi Loeb, não é certo que o objeto se trata de uma nave extraterrestre, mas é possível. Por isso, ele questiona quantos possíveis "Oumuamuas” podem ter havido em nosso Sistema Solar que passaram despercebidos.

4 quintilhões de Omuamuas

Com essa curiosidade, ele e seu colega astrônomo Carson Ezell, também de Harvard, se juntaram para analisar quantos visitantes interestelares já vimos. No estudo, os astrônomos escrevem: "Pode-se usar taxas recentes de detecção de objetos interestelares e capacidades conhecidas para estimar a densidade de objetos semelhantes no bairro solar".

Desde a descoberta de Oumuamua, mais três objetos interestelares foram detectados pelos astrônomos, ou seja – foram quatro em oito anos. Nesse ritmo, a dupla Loeb e Ezell calculou que poderiam haver até 40 objetos desse tipo em todo o Sistema Solar, incluindo as áreas que nossos instrumentos atuais não podem alcançar. 

Ao limitar o cálculo para toda a “zona habitável” perto do Sol, esse número vai para 4 quintilhões de possíveis naves alienígenas — para Loeb, se alguns desses são alienígenas, seriam mais fáceis de detectar. Apesar disso, a maioria dos 4 quintilhões de objetos interestelares podem ser apenas pedaços de rocha espacial, o que Loeb admite ser provável.

Outras teorias acreditam que Omuamua pode ser um iceberg de nitrogênio, que cedeu de um corpo celeste semelhante a Plutão há muito tempo. Ou um bloco de hidrogênio sólido, formado nos arredores de uma nuvem molecular gigante. 

Avanços como o Telescópio Espacial James Webb e o Observatório Vera C. Rubin, em construção no Chile — com sua câmera de 3,2 bilhões de pixels, que deve ser capaz de examinar todo o céu do sul a cada quatro dias — devem ajudar no processo para identificar novos objetos interestelares.

Fonte: Redação Byte
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