Pesquisadores do Hospital Geral de Massachusetts (ligado à Universidade de Harvard, nos Estados Unidos) afirmam ter criado um método de identificar com precisão no sangue a presença de células consideradas raras, inclusive de um tipo que teria papel-chave na metástase de tumores.
Nos últimos 15 anos, foram desenvolvidos diversos exames para detectar essas células, mas eles são caros e complicados. O novo método simplificaria o processo e poderia ser usado até em clínicas. A pesquisa foi divulgada nesta quarta-feira em artigo na revista especializada Science Translational Medicine, da Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS, na sigla em inglês, que também publica a Science).
Os métodos atuais de detecção de células raras - como as tronco, as endoteliais, do sistema imunológico, e as chamadas tumorais circulantes (CTC) - não é simples, afinal, estima-se que exista uma dessas para cada bilhão de células sanguíneas, ou 1 ml do sangue. O processo atual envolve purificação da amostra, o que leva à perda delas e dos seus biomarcadores.
Os pesquisadores de Harvard conseguiram fazer essa detecção de maneira mais eficiente, simples e barata. Eles usam nanopartículas magnéticas para "etiquetar" essas células e identificá-las ao passar uma amostra de sangue por um sensor de efeito Hall (que registra mudanças em um campo magnético) em miniatura, literalmente um chip. Essas partículas se prendem a biomarcadores específicos que existem na superfície da célula. Em 20 pacientes com tumor no ovário, eles conseguiram identificar três desses marcadores relacionados com o câncer.
Chamado de micro detector Hall (mHD) ele consegue descobrir rápida e quantitativamente as CTCs e sem a necessidade de purificação. A pequena máquina utiliza um chip e elimina a necessidade de equipamentos caros, como centrífugas, o que facilita o uso em clínicas.
"A plataforma do mHD é muito versátil. Os marcadores de interesse são facilmente intercambiáveis. Isso nos permite personalizar um painel de marcadores para cada (tipo de) câncer", diz ao Terra o professor de Harvard Cesar Castro, um dos autores do artigo e criadores do equipamento.
Segundo os pesquisadores, o novo equipamento pode ser utilizado para diagnosticar e prognosticar a doença, além de monitorar a progressão do câncer. Para testar o terceiro uso, os cientistas aplicaram a substância geldanamycin (que não é usada em tratamentos, pois causa danos ao fígado) em ratos com câncer. Aqueles que receberam a droga demonstraram queda no fator de crescimento - detectada pela queda em um dos biomarcadores registrados pelo mHD. Os animais que não receberam não tiveram mudanças nesse marcador.
O artigo afirma que outra vantagem do método do mHD é que, ao usar um sensor de efeito Hall ao invés de magnetorresistência, ele permite a fabricação de equipamentos muito mais simples e baratos. Os autores (oito pesquisadores, no total) explicam que os detectores Hall são amplamente utilizados pela indústria e aparecem em equipamentos tão diferentes como odômetros de carros e aparelhos de GPS. "Um cálculo (de custo) aproximado seria de aproximadamente US$ 10 por chip descartável", diz Castro.
Os cientistas compararam os testes em pacientes com outro método - chamado comercialmente de CellSearch. Enquanto o processo "antigo" descobriu uma célula em 7,5 ml de sangue em média, o novo encontrou uma média de 57 em amostras iguais. A precisão é de 96%, afirma o artigo.
As CTCs e o câncer
Em um artigo separado da revista, os pesquisadores Joshua M. Lang, Benjamin P. Casavant e David J. Beebe (todos da Universidade do Wisconsin e que não tiveram relação com o estudo de Harvard) comentam o desenvolvimento do aparelho e dizem que ele pode ajudar a responder uma pergunta corrente na medicina nos últimos anos: as CTCs aumentam a chance de metástase e de retorno do tumor ou não tem relação com isso?
"A enumeração da massa de CTCs de pacientes em estágio avançado de câncer ainda vai responder se essas células isoladas são responsáveis por iniciar metástase em um lugar, são células em trânsito de lugares de metástase já estabelecidos, ou simplesmente células com pouca relevância para a progressão do câncer", dizem os pesquisadores no artigo.
Contudo, segundo os cientistas, a grande esperança na pesquisa sobre os CTCs é que eles possam ser usados como simples e acessíveis biomarcadores, o que nenhum exame atual do tipo - como o CellSearch, por exemplo - consegue fazer. Mas o mHD poderia mudar esse quadro e isso ajudaria os médicos a monitorar e decidir qual é o melhor tratamento para cada paciente que sofre da doença e seria uma grande vantagem sobre exames de imagem e as dolorosas biópsias, já que leva a um resultado em um período de tempo muito mais curto.
Castro afirma que, para a oncologia, o equipamento poderá ser usado tanto para o tratamento como para a pesquisa. "A capacidade de examinar as células cancerosas no sangue utilizando um método barato e fácil de usar, permitiria a os cientistas de todo o mundo perseguir suas hipóteses principais (de pesquisa) em seus próprios laboratórios ou clínicas", diz o cientista. "Pelo menos, é possível que (o mHD) nos permita examinar o sangue de cada paciente e, se for encontrado (células de) câncer, permitirá aos oncologistas seguir imediatamente a quimioterapia sem os atrações de complicações de uma cirurgia (no caso, a biópsia)."
Os editores da revista dizem que o equipamento permite finalmente encontrar a agulha no palheiro e comemoram a criação. "O mHD parece ser o contador de células mais sensível que existe, com potencial para mudar o manejo de pacientes e o monitoramento da doença em clínicas. As agulhas ainda estão lá, mas nós temos agora uma rápida maneira de apartá-las do palheiro", afirmam em nota.
Ethan Henderson, no Reino Unido, usou uma proteção de gesso aos três anos por ter um desvio de 42° na coluna. A proteção lhe rendeu o apelido de "tartaruga humana". Leia notícia relacionada
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A criança se recuperou de uma cirurgia para corrigir um desvio de 42° na coluna vertebral. Ele teve que usar durante três meses a proteção
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O desvio poderia deixar o menino paralisado. Contudo, se o procedimento não desse certo, Ethan poderia igualmente perder o movimento das pernas
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A operação durou oito horas e a criança recebeu varetas e pinos para corrigir a espinha
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Após três meses na proteção de gesso, agora Ethan pode ficar em pé e correr como uma criança normal
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James Aspland, da Inglaterra, é cego de nascença e está aprendendo a se movimentar com técnica usada por morcego e golfinhos, que consiste em estalar a língua e escutar como o ruído reverbera em superfícies próximas. Leia notícia relacionada
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O bebê Alfie, da Inglaterra, nasceu com malformação da Veia de Galeno. Médicos tiveram que deslizar um cateter da largura de um fio de cabelo através do seu cérebo e usaram uma espécie de super cola para selá-lo ao longo da artéria. Leia notícia relacionada
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Oscar sofria de uma deformidade grave no rosto causada por um acidente, que tornava difícil respirar, engolir e falar.
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O espanhol Oscar foi o primeiro paciente no mundo a receber um rosto completo em trasplante, em julho de 2010. Leia notícia relacionada
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Morgan LaRue, de 9 anos, foi a primeira a receber uma prótese que "cresce", evitando novas cirurgias, nos EUA. Leia notícia relacionada
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Christopher Sands passou três anos soluçando constantemente até retirar 60% de um tumor no cérebro em cirurgia no Japão. Leia notícia relacionada
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A francesa Isabelle Dinoire de 38 anos foi submetida ao primeiro transplante parcial de rosto. Leia notícia relacionada
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Especialistas de dois hospitais fizeram a operação no final de novembro de 2005, na cidade de Amiens, norte da França.
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A paciente superou dois episódios de rejeição ao tecido e duas insuficiências renais.
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Isabelle Dinoire recebeu um novo nariz, lábios e queixo
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Isabelle teve a face desfigurada por um cachorro enquanto dormia.
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O menino iraquiano sofre de Malformação Aneurismática da Veia de Galeno. Leia notícia relacionada
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A doença dificulta a circulação de sangue no cérebro de Sirwaan
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A doença causava a saída de sangue do órgão pelo olho esquerdo do menino iraquiano e inchava a região
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A equipe com uma dúzia de médicos demorou cinco horas para realizar a cirurgia no menino iraquiano, que foi considerada um sucesso
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Segundo o doutor Shakir Hussain, neurologista do hospital, o menino iraquiano passou por diversos exames e os especialistas decidiram fazer uma operação inovadora "ao fazer desvios ou passagens alternativas para o sangue"
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Para salvar a vida do filho, o pai levou Sirwaan até Nova Delhi, na Índia
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Finley sofria de uma rara condição genética chamada Síndrome de Apert, que deixa o crânio em um formato cônico parecido a um chifre. Médicos separaram o crânio do garoto em diversos pedaços pequenos e os grudaram de volta em outro formato. Leia notícia relacionada
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Milagros Cerrón Arauco nasceu com a deformação chamada "síndrome de sereia". Leia notícia relacionada
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Ela passou por uma operação para separar as pernas da virilha até o calcanhar.
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Bebê nasceu com a síndrome da sereia
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A estudante russa Darya Egorova, 6 anos, passou por uma cirurgia pioneira contra um câncer de osso, em Londres. Leia notícia relacionada
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Os médicos britânicos trataram em apenas três horas o câncer localizado na perna da menina
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Cirurgiões retiraram parte do osso da canela e o reimplantaram após tratamento com radioterapia em clínica londrina
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A novidade da operação é que o osso afetado não teve de ser enviado a um hospital enquanto o paciente aguardava na mesa de cirurgia. Tudo foi feito na clínica
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A adolescente britânica de 14 anos da Inglaterra, que tem alergia a nozes teve de ser hospitalizada após beijar seu namorado, que tinha comido cereais que continham avelãs. Ela recebeu uma injeção de adrenalina e se recuperou totalmente. Leia notícia relacionada
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Sharon Phillips antes (dir.) e depois (esq.) de uma dieta que, segundo ela, permitiu descobrir três tumores fatais. Leia notícia relacionada
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Segundo os médicos que trataram a mulher, ela descobriu o câncer no momento exato para que pudessem salvá-la
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Sharon em imagem feita enquanto estava em tratamento. A mulher se livrou dos três tumores
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Após descobrir os tumores, ela iniciou o tratamento imediatamente.
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A canadense Aleisha Hunter foi curada de câncer de mama quando tinha 3 anos. Leia notícia relacionada
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A mãe de Aleisha, Melanie, foi quem descobriu o caroço no peito da criança, quando a secava depois de um banho
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Aleisha Hunter, de Toronto, no Canadá, foi diagnosticada em dezembro de 2008, quando tinha 2 anos
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A criança canadense foi curada quando tinha 3 anos e não apresenta mais sinais da doença
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Aleisha foi a pessoa mais jovem a ter a doença diagnosticada
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Jordan Harden viveu 2 anos com câncer até que os médicos desistiram dos tratamentos e lhe deram semanas de vida. Entretanto, o câncer desapareceu sozinho. Casos de regressão espontânea são raríssimos na medicina. Leia notícia relacionada
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Mason Lewis se tornou a menor pessoa da Grã-Bretanha a receber um transplante de pulmão aos 4 anos. Ele media apenas 93 cm de altura. Leia notícia relacionada
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O bebê britânico Freddie Allen nasceu saudável após contrair uma doença e passar por uma transfusão de sangue ainda dentro do útero. Leia notícia relacionada
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Joshua Baker sofreu uma parada cardíaca aos 5 anos e seu coração não bateu por 40 minutos, mas um médico conseguiu reanima-lo com uma massagem cardíaca. Leia notícia relacionada
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Giles é portador da síndrome Goldenhar, que fez com que ele nascesse com um pequeno lóbulo no lugar de sua orelha direita. Uma cirurgia plástica, na Inglaterra, corrigiu a deformação. Leia notícia relacionada
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Rafael, a segunda pessoa a receber um transplante facial na Espanha, conversa com repórteres em Sevilha, após alta médica em maio de 2010. Leia notícia relacionada
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Rafael recebe o carinho da enfermeira que o acompanhou nas 14 semanas de internação
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Dallas Wiens antes (esq.) e após o transplante completo de rosto realizado em Boston em maio de 2011. Leia notícia relacionada
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O agricultor, que não conseguiu recuperar a visão, é conduzido pelos médicos do hospital
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Em entrevista á imprensa, a equipe de médicos explicou o procedimento, que levou 15 horas e envolveu 30 profissionais
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O urso Walker precisou de uma cirurgia nos dentes aos dois anos de idade. Leia notícia relacionada
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O urso estava com o rosto inchado e, como antibióticos não fizeram efeito, os veterinários decidiram sedar o animal para fazer o procedimento
Foto: The Royal Zoological Society of Scotland / Divulgação
Um urso polar teve que passar por uma cirurgia após os veterianários descobrirem que ele estava sofrendo dores
Foto: The Royal Zoological Society of Scotland / Divulgação
O pinguim Happy Feet perdeu a rota de migração e foi parar na Nova Zelândia. Leia notícia relacionada
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John Wyeth, chefe da gastroenterologia do hospital de Wellington e um dos mais renomados médicos da Nova Zelândia, conduziu uma operação em um pinguim. O animal foi encontrado em uma praia do país após comer areia - que o pinguim teria confundido com gelo
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Após ser "extraviado" de seu país, Happy Feet é operado no "asilo" da Nova Zelândia
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O animal foi encontrado na costa de Kapiti, na ilha Norte, e tem cerca de 10 meses. A cirurgia serviu para limpar seu estômago, já que ele vinha comendo areia na praia.
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Liesel, o gorila mais antigo do Zoológico de Budapeste, foi preparado por veterinários da instituição para intervenção cirúrgica. Leia notícia relacionada
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A operação fez-se necessária devido a um tumor que ameaçava a vida do gorila
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A fêmea, de 32 anos de idade, teve seu útero operado por médicos e veterinários