Script = https://s1.trrsf.com/update-1765905308/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

A imagem que tínhamos dos dinossauros "pescoçudos" pode estar errada — e a prova veio de uma universidade brasileira

Pesquisa da Unesp indica que postura bípede era possível em diferentes espécies de saurópodes

3 set 2025 - 10h15
(atualizado em 3/9/2025 às 16h45)
Compartilhar
Exibir comentários
Foto: Xataka

Um estudo liderado por pesquisadores da Unesp (Universidade Estadual Paulista) revelou que os saurópodes, dinossauros muito conhecidos pelo pescoço longo, tinham a capacidade de se erguer e se apoiar sobre as patas traseiras. A pesquisa, publicada na revista científica Paleontology, revela que a postura bípede era possível em todas as espécies analisadas, mas se tornava muito mais viável para os animais de menor porte.

Entenda como os cientistas chegaram a essa conclusão

Para investigar a hipótese, os cientistas envolvidos no estudo analisaram fósseis de sete espécies diferentes de saurópodes, grupo que inclui alguns dos maiores animais terrestres que já existiram. Utilizando tecnologia de escaneamento 3D e simulações digitais, eles conseguiram reproduzir como os ossos reagiam quando esses dinossauros tentavam se apoiar apenas nas patas traseiras.

Estudo revelou que dinossauros pequenos tinham mais facilidade em se manter de pé em duas patas

Os resultados das simulações mostraram que saurópodes de menor porte, como o Neuquensaurus, que media cerca de 6 metros, conseguiam se erguer com mais facilidade e manter a posição por mais tempo. Já os dinossauros gigantes, como o Dreadnoughtus, que podia chegar a 26 metros e pesar até 60 toneladas, sofriam muito mais pressão nos ossos da coxa, o que limitava esse tipo de movimento. Mesmo assim, os pesquisadores concluíram que todos os saurópodes teriam a capacidade de adotar a postura bípede em algumas situações específicas.

...

Veja mais

Matérias relacionadas

A ciência contra o Alzheimer: tratamento inicial disponibilizado no Brasil limpa as placas do cérebro e pode retardar a doença em 35%

Os painéis solares de 35 anos atrás estão durando tanto que reabriram o debate sobre a qualidade dos atuais

Psicólogo afirma que jovens da Geração Z sentem nostalgia de um tempo que não viveram

Há 20 anos, a NASA começou a drogar aranhas com anfetaminas, maconha e a mais devastadora: cafeína

Diga-me que cerveja você bebe e eu lhe direi como é seu cérebro: a ciência nos dividiu em dois tipos de cervejeiros

Xataka
Compartilhar
Publicidade

Conheça nossos produtos

Seu Terra












Publicidade