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China cria atlas da Lua mais detalhado de todos

Pesquisadores da China revelaram um novo atlas da Lua, que mostra nosso satélite natural na escala de 1:2,5 milhões e destaca diferentes formações geológicas

29 abr 2024 - 19h57
(atualizado em 30/4/2024 às 11h03)
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O atlas da Lua com a maior quantidade de detalhes já vista foi publicado pela Academia Chinesa de Ciências (CAS). Chamada de Atlas Geológico do Globo Lunar, a publicação contém informações sobre 12.341 crateras lunares, 81 bacias e 17 tipos de rochas, além de mapas na escala de 1:2,5 milhões.

Foto: NASA / Canaltech

A publicação está disponível em inglês e chinês, e foi criada a partir dos dados obtidos pelo programa de exploração lunar da China — e, principalmente, com os dados coletados pela missão Chang'e 1. Depois, os dados das missões Chang'e 3 e 4, obtidos em 2013 e 2019, respectivamente, ajudaram a verificar a precisão dos dados. 

Apesar de o atlas ter sido publicado recentemente, foi em 2012 que os cientistas do país começaram a compilar os mapas dele. Na época, eles estavam procurando lugares em nosso satélite natural que fossem interessantes para a exploração. 

Jianzhong Liu, geoquímico da CAS e colíder do projeto, explicou que os mapas da Lua disponíveis atualmente foram feitos entre as décadas de 1960 e 1970. "O Levantamento Geológico dos Estados Unidos usou dados das missões Apollo para criar vários mapas geológicos da Lua, incluindo um global, na escala de 1:5.000.00, e alguns regionais com maior precisão perto dos locais de pouso", disse.

Um dos mapas geológicos da Lua publicados pela China (Imagem: Reprodução/Chinese Academy of Sciences)
Um dos mapas geológicos da Lua publicados pela China (Imagem: Reprodução/Chinese Academy of Sciences)
Foto: Canaltech

"Desde então, nosso conhecimento da Lua avançou muito, e aqueles mapas não podiam mais ajudar nas necessidades da futura pesquisa e exploração na Lua", acrescentou. Hoje, a China lidera a construção da Estação de Pesquisa Lunar Internacional, projeto conjunto com a Rússia que visa construir uma estação de pesquisa na superfície lunar ou em sua órbita.

Não pense que o trabalho acabou com a nova publicação. Liu e seus colegas já entraram em ação para melhorar a resolução dos mapas, e planejam produzir outros com precisão ainda maior com conforme as necessidades científicas e de engenharia do país.

Fonte: Nature

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