Carros autônomos prometiam nos livrar da necessidade de prestar atenção neles; até agora, eles só conseguem fazer isso a cada 9 minutos
Os sistemas ADAS ainda exigem intervenção humana para evitar problemas de segurança.
Sistemas avançados de assistência ao motorista, ou ADAS, tornaram-se um importante argumento de venda para muitas montadoras. Recursos como controle de cruzeiro adaptativo, assistente de permanência em faixa e assistente de congestionamento prometem aliviar o peso da direção, especialmente em trânsito intenso. No entanto, um estudo recente da Associação Automobilística Americana (AAA) nos traz de volta à realidade: a tecnologia é útil, mas a atenção do motorista ainda é essencial.
Um teste em condições extremas
A AAA escolheu um dos piores cenários possíveis: as rodovias de Los Angeles durante o horário de pico. Por mais de 16 horas e mais de 550 quilômetros, cinco veículos equipados com diferentes sistemas ADAS de Nível 2 (aqueles que auxiliam, mas não assumem o controle total) enfrentaram o mundo real. Os carros foram equipados com câmeras e GPS para registrar cada detalhe de seu comportamento.
Menos de 10 minutos de tranquilidade
Embora esses sistemas prometam grande tranquilidade ao volante (mesmo que não sejam totalmente autônomos), a realidade é bem diferente. Em média, este estudo constatou que a cada 9,1 minutos (ou a cada 5,1 quilômetros) era registrado um evento significativo que exigia a intervenção do motorista.
Existem situações muito comuns
Entre esses eventos que exigem que uma pessoa assuma o controle do veículo, destaca-se a invasão de faixa. Ela ocorre quando outro carro entra na faixa à frente do veículo, forçando o motorista a intervir para ajustar a...
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