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Bianca Andrade e mais: por que influenciadores estão apostando no metaverso

Especialista que atua com criação de espaços e de avatares no ambiente virtual explica como personalidades podem lucrar com o mundo paralelo

26 jul 2022 - 17h28
(atualizado às 17h30)
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Bianca Andrade lança Pink, seu alter ego do metaverso
Bianca Andrade lança Pink, seu alter ego do metaverso
Foto: Popline

A empresária e digital influencer Bianca Andrade anunciou seu alter ego, que atende por Pink. O influenciador Lucas Rangel se transformou em Luks. Até mesmo Sabrina Sato entrou na onda, com a Satiko. Os avatares virtuais marcam a entrada de uma geração de influenciadores no metaverso, universo virtual que só tende a crescer com novas oportunidades de mercado ainda pouco exploradas.

É o que explica Luiz Guilherme Guedes, fundador do Grupo Epic, que atua na área de criação de espaços no metaverso corporativo e com influenciadores que querem criar seus próprios avatares.

"Os influenciadores digitais estão criando seus personagens para ter mais uma forma de se expressar", diz Guedes. Esta é, também, mais uma forma de eles ganharem dinheiro com publicidade, campanhas e influência. 

Em linhas gerais, esses avatares funcionam como influenciadores virtuais que podem atuar em campanhas, marketing de produtos e entretenimento, da mesma forma que seus criadores fazem no mundo real. Por esse motivo, os personagens precisam ser o mais parecido quanto possível de seu criador, para engajar o público já fidelizado.

"O metaverso é um universo paralelo, uma projeção do que a gente tem na vida para o digital. Ali, não entramos com a nossa foto, nós criamos uma representação nossa naquele ambiente", explica Guedes.

Satiko, alter ego de Sabrina Sato, imita capa de álbum de Anitta
Satiko, alter ego de Sabrina Sato, imita capa de álbum de Anitta
Foto: Forbes

Por que influenciadores estão aderindo ao metaverso?

O motivo é bem simples, segundo Luiz Guilherme Guedes. Além do fator novidade entre os influenciadores digitais, há também a possibilidade de se desdobrar em dois - e literalmente, por mais estranho que isso possa parecer.

"As marcas às vezes pedem para o influenciador fazer uma campanha, um post ou um vídeo e simplesmente aquele influenciador não tem tempo, porque ele já está fazendo outras coisas", comenta o especialista. 

Nesse cenário, o avatar no metaverso pode entrar em cena e fazer o que seu criador não consegue. Por outro lado, a presença no metaverso também expande as fronteiras de atuação para outras plataformas, como os games.

Anitta é personagem jogável em Free Fire
Anitta é personagem jogável em Free Fire
Foto: Garena / Divulgação

Não é de hoje que influenciadores virtuais existem. A Lu do Magalu, o CB das Casas Bahia e até o Dollynho, por exemplo, estão aí para provar que o metaverso é mais antigo do que parece, mesmo que, antes, não tivesse esse nome. 

"O metaverso é uma evolução gamificada da internet. Os gamers já conhecem há muito tempo", pontua Guedes. Jogos que utilizam o metaverso são amplamente conhecidos pela comunidade, entre eles Fortnite, Minecraft, The Sims e Second Life.

Embora estranha em um primeiro momento, a expansão para a vida virtual também será sentida pelos usuários. Luiz Guilherme Guedes, que atua na área de criação de espaços no metaverso corporativo, avalia que caminhamos para que todos venham a ter seus próprios avatares. Inclusive, o Instagram já até liberou uma ferramenta para que os usuários criem seus personagens.

*Com edição de Estela Marques. 

Fonte: Redação Terra
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