Após 23 anos no Banco Central, "pai do Pix" deixa cargo e assume posto no FMI; mas o que isso pode significar para o futuro?
Carlos Brandt encerra com BC e leva sua experiência em pagamentos instantâneos para o cenário internacional
Carlos Eduardo Brandt, o economista que ganhou o apelido de "pai do Pix", anunciou sua saída do Banco Central após 23 anos de carreira na empresa. Agora, ele fará parte do Fundo Monetário Internacional (FMI), onde irá trabalhar na área de Pagamentos e Infraestruturas do Mercado Financeiro. O movimento marca não só uma mudança pessoal na carreira do economista, mas também o reconhecimento global do modelo brasileiro de pagamentos instantâneos (Pix), que virou referência mundial desde o lançamento em 2020.
A despedida após duas décadas no Banco Central
Carlos Eduardo Brandt é um antigo funcionário do Banco Central. Ele iniciou sua carreira em 2002 na empresa e participou de projetos estratégicos que moldaram o sistema financeiro brasileiro. Entre eles, esteve envolvido na reforma do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e na implementação do Sistema de Transferência de Reservas (STR), que modernizou a liquidação de operações bancárias. Nos últimos anos, porém, Carlos ficou conhecido pela liderança na criação e operação do Pix, o sistema de pagamentos instantâneos que revolucionou as transações financeiras no país, tornando-as mais rápidas, acessíveis, seguras e de baixo custo para o usuário.
Carlos Brandt recebeu reconhecimento internacional e enfrentará novos desafios no FMI
Ao anunciar sua ida para o FMI, Carlos realizou um post em seu Linkedin destacando a motivação de ampliar seu conhecimento e colaborar para o fortalecimento de sistemas de pagamento em escala global. A...
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