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5 pontos que você precisa saber sobre o ChatGPT

Nova ferramenta de inteligência artificial encontra terreno praticamente livre de regulação de empresas e órgãos públicos

18 jan 2023 - 12h00
(atualizado em 23/1/2023 às 11h45)
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ChatGPT também pode ser usado para fins maliciosos
ChatGPT também pode ser usado para fins maliciosos
Foto: Unsplash

A internet está sendo enxurrada por polêmicas de uma nova "celebridade": o ChatGPT. O único detalhe é que o envolvido em revoluções na educação, conflitos de direitos autorais, ataques hackers e outras controvérsias não é um humano, e sim uma inteligência artificial. 

Desenvolvido pela startup OpenAI, o ChatGPT é uma ferramenta que responde a perguntas e comandos variados usando um sofisticado sistema de IA. A tecnologia se destaca de outras inovações devido à sua grande versatilidade, eficiência nas respostas e por ser aberto a todos os que desejam utilizá-lo.

Não demorou muito para que toda a potência da funcionalidade trouxesse alguns problemas. À medida em que se populariza, o ChatGPT levanta dúvidas se estamos realmente preparados para utilizar a IA de forma disseminada na sociedade de forma segura e eficaz. 

Saiba mais sobre o ChatGPT com estas cinco questões:

O que faz o ChatGPT?

O ChatGPT pode fazer contas de matemática, escrever em linguagens de programação, produzir conteúdos de forma automatizada, gerar relatórios e resolver dúvidas gerais, no estilo "sabe-tudo".

A ferramenta também tem capacidade de entender e reproduzir o contexto de um diálogo, ou seja, pode entender o que foi dito anteriormente e responder de forma coerente e relevante.

ChatGPT é seguro?

Apesar de ainda ser uma novidade, a habilidade do ChatGPT em criar scritps e softwares já está sendo utilizada para fins maliciosos.

Uma análise feita pelos pesquisadores da Check Point Research, empresa global de cibersegurança, mostrou que cibercriminosos estavam usando o programa para desenvolver vírus ladrões de dados, uma ferramenta de criptografia que poderia ser usada em um golpe de ransomware e um sistema completo para um marketplace ilegal. 

A empresa dona da tecnologia ainda não mostrou respostas ao problema — uma má notícia para o mundo, mas boa notícia para a concorrência.

Recentemente, a DeepMind, braço de inteligência artificial do Google, anunciou que em breve lançará o Sparrow, tecnologia concorrente ao ChatGPT que promete mais segurança contra o uso para fins maliciosos. 

O Sparrow também promete ser mais conservador e evitar tópicos sensíveis que podem gerar respostas insultantes.

ChatGPT fere direitos autorais?

O gerente de design norte-americano Ammaar Reshi chamou atenções na última semana por usar ferramentas de inteligência artificial, entre elas o ChatGPT, para desenvolver uma obra infantil, com escrita e ilustrações, em apenas três dias.

O livro chegou a ser colocado à venda na Amazon, mas a gigante do varejo retirou o produto após a história ganhar repercussão e Reshi receber críticas de artistas e usuários da internet que ficaram espantados com a criação. 

Atualmente, a vasta maioria das empresas ainda não tem protocolos para lidar com esse tipo de conflito de direitos autorais.

Como identificar coisas feitas pelo ChatGPT?

Não existe nenhum selo ou marca d'água que sinalize o uso do ChatGPT em obras visuais, textuais ou em códigos de programação. 

Hoje em dia, temos técnicas e ferramentas que nos ajudam a identificar conteúdos produzidos por meio de inteligência aritificial, mas, como quase tudo na internet, a fiscalização e rastreamento encontra muitos obstáculos. 

No caso de textos, softwares analisam características como a fluência da leitura, a frequência com que certas palavras aparecem ou se existem padrões de pontuação e de comprimento de frase.

Para quem deseja descobrir como está a sua capacidade de identificar uma AI disfarçada, uma pesquisadora do Google criou um jogo para testar essa habilidade: no "Real or Fake Text?", uma história é contada em pedaços de texto e o usuário deve advinhar até onde um humano ou computador escreveu as frases que vão aparecendo na tela.

ChatGPT ajuda ou atrapalha na educação?

Universidades de todo o mundo estão avaliando reformar métodos de ensino e de avaliação de seus alunos, uma vez que exames e trabalhos escritos podem facilmente receber "uma mão" da ferramenta de inteligência artificial.

Em uma reportagem publicada no The New York Times nesta segunda-feira (16) o professor de filosofia Antony Aumann, da Northern Michigan University, nos EUA, relata que um alerta vermelho acendeu quando percebeu que o trabalho de um aluno estava 'muito bom para ser verdade' - quando confrontado, o estudante confessou que havia utilizado o ChatGPT para escrever o artigo.

Passado o susto, não demorou para fazer o feitiço virar a favor do feiticeiro: o professor já está reformulando a grade dos próximos semestres com mais exercícios orais e planeja até atividades em que estudantes avaliam e discutem em classe respostas dadas pelo robô sobre temas complextos. 

Fonte: Redação Byte
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