Pai com leucemia agressiva sobrevive após doação de células-tronco do filho de 9 anos

Caso pioneiro registrado nos Estados Unidos chamou a atenção de especialistas, dada a pouca idade da criança

26 set 2025 - 23h11
(atualizado às 23h18)
Resumo
Homem nos EUA foi salvo de leucemia agressiva após raro transplante de células-tronco de seu filho de 9 anos, destacando avanço médico e pioneirismo.
Homem diagnosticado com leucemia agressiva é salvo após filho de 9 anos doar células-tronco
Homem diagnosticado com leucemia agressiva é salvo após filho de 9 anos doar células-tronco
Foto: Divulgação/Cedars-Sinai

Um anestesiologista diagnosticado com leucemia mieloide aguda (LMA), um tipo agressivo de câncer no sangue que afeta a medula óssea, foi salvo após receber o transplante de células-tronco doadas pelo próprio filho, de apenas 9 anos. O caso raro, registrado nos Estados Unidos, chamou a atenção de especialistas por conta da pouca idade da criança.  

O procedimento foi realizado em julho passado, mas veio à tona após a alta médica do paciente, identificado como Nick Mondek. Morador da região de Los Angeles, na Califórnia, o anestesiologista teve o câncer diagnosticado em 2022. 

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"À época, Mondek recebeu o primeiro transplante de células-tronco, doadas pelo irmão, e a doença entrou em remissão. No entanto, o homem foi surpreendido pelo retorno da LMA em abril passado. Os médicos, então, passaram a procurar por novos doadores. 

Sem sucesso em encontrar doadores compatíveis, Mondek lembrou que um amigo havia se recuperado após receber o transplante de células-tronco doadas pelo filho de 18 anos. Ele procurou saber, então, sobre a possibilidade de o filho, à época com 9 anos, pudesse ser o doador.

Com a autorização da equipe médica e a preparação do filho de Mondek, o processo entre a retirada das células-tronco da criança e o transplante levou cerca de uma semana. Bem-sucedido, o anestesiologista recebeu alta médica em 16 de agosto, após duas semanas em observação. 

De acordo com os especialistas, há um prazo de um ano para que o sistema imunológico do paciente possa se adaptar às novas células-tronco, mas o prognóstico é otimista: 'Mondek é durão, ele não vai aceitar nada menos do que a cura', afirmou John Chute, diretor de Hematologia do Hospital Cedars-Sinai, em Los Angeles, onde o procedimento foi realizado.

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Fonte: Portal Terra
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