A australiana Catherine Drysdale entra para a história do atletismo de resistência ao se tornar a primeira mulher a vencer a Maratona do Gelo da Antártida, disputada em condições extremas de frio e vento intenso. A prova de 42,2 km, realizada no Union Glacier, reuniu atletas de cerca de 20 países e desafiou os participantes com temperaturas próximas de -15 °C, neve compactada e ventos fortes.
Drysdale, gestora de carteiras de 35 anos, completou o percurso em 3h48min43s, superando adversidades climáticas e um trajeto que exige preparo físico e mental além do convencional das maratonas tradicionais. Sua vitória foi destacada internacionalmente como um marco para as mulheres no esporte, consolidando um feito inédito em 20 anos de história da prova.
Maratona no gelo: desafio e superação
A Antarctic Ice Marathon é considerada uma das maratonas mais difíceis do planeta justamente por suas condições extremas: gelo sob os pés, baixa temperatura constante e ventos cortantes, que obrigam os corredores a manter foco e ritmo mesmo em momentos de desconforto intenso. O evento acontece no continente mais gelado do mundo e é referência entre atletas que buscam desafios extremos além das provas urbanas tradicionais.
Além de conquistar o título geral, Drysdale teve sua performance celebrada como um símbolo de superação feminina no esporte, reforçando o crescente protagonismo das mulheres em provas de longa distância e resistência. Sua vitória também chama atenção para a necessidade de preparação específica para provas em ambientes não convencionais, como mares de gelo e desertos gelados, onde ritmo, vestimenta e estratégia são fatores decisivos para o sucesso.
Evento reúne atletas de todo o mundo
O Antarctic Ice Marathon deste ano contou com a participação de corredores de ao menos 20 países, em um percurso que desafia habituais limites atléticos e psicológicos. Essa diversidade reflete como corridas de resistência, mesmo em lugares extremos, têm atraído atletas de várias partes do mundo em busca de experiências esportivas únicas e inspiradoras.
A vitória histórica de Catherine Drysdale não apenas celebra a conquista individual, mas também reforça a presença das mulheres nas provas mais exigentes do mundo, abrindo caminho para que mais atletas busquem desafios fora do convencional com preparação e coragem.
