Bolsonaro passa mal em prisão domiciliar e vai a hospital em Brasília

Ex-presidente retornou ao DF Star dois dias após realizar um procedimento de retirada de pequenas lesões e manchas de pele

16 set 2025 - 16h27
(atualizado às 18h43)
Resumo
Jair Bolsonaro passou mal em prisão domiciliar com crise de soluço, vômito e pressão baixa, sendo levado ao hospital em Brasília após procedimentos médicos recentes e sob vigilância policial.
Bolsonaro passa mal em prisão domiciliar e vai a hospital em Brasília
Video Player

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passou mal na tarde desta terça-feira, 16, e precisou deixar sua residência em Brasília, onde cumpre prisão domiciliar, para se dirigir ao Hospital DF Star. A informação foi confirmada pelo filho do ex-presidente, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), por meio do X (antigo Twitter). 

De acordo com o filho de Bolsonaro, o ex-presidente teve uma forte crise de soluço, vômito e pressão baixa. Ele foi levado ao DF Star por policiais penais que vigiam sua casa, por se tratar de uma emergência. 

Publicidade

O ex-mandatário retornou ao mesmo hospital dois dias após realizar um procedimento de retirada de pequenas lesões e manchas de pele. O procedimento realizado no domingo, 14, foi autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF). A defesa entregou os atestados médicos ao magistrado nesta segunda-feira. 

Bolsonaro chegou escoltado pela Polícia Penal do Distrito Federal ao hospital, onde também havia reforço do patrulhamento policial. Apoiadores com camisas verde e amarela apareceram ao redor do ex-presidente, tentaram contato com ele, mas não foram respondidos. No início da tarde de domingo, Bolsonaro finalizou os exames e retornou para casa. 

Jair Bolsonaro, ex-presidente
Jair Bolsonaro, ex-presidente
Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

O ex-presidente está em prisão domiciliar desde o início de agosto, por ter descumprir medidas cautelares impostas por Moraes. A defesa de Bolsonaro solicitou que ele fosse encaminhado à unidade hospital antes da finalização do julgamento que o condenou a mais de 27 anos de prisão, no caso da trama golpista. 

Moraes aceitou o pedido, destacando que a defesa de Bolsonaro deverá apresentar atestados de comparecimento, com prazo de 48 horas após o fim dos procedimentos médicos. Como parte dos procedimentos de segurança, houve revistas no interior e no porta-malas de todos os veículos que saírem da casa do ex-presidente.

Publicidade

Em um julgamento histórico, a Primeira Turma do STF condenou Bolsonaro, por 4 votos a 1, pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

Dos 27 anos e 3 meses de pena, ficou determinado que 24 anos e 9 meses são de reclusão (em regime fechado) e 2 anos e 9 meses de detenção (ou seja, em regime semiaberto ou aberto).

Fonte: Portal Terra
Curtiu? Fique por dentro das principais notícias através do nosso ZAP
Inscreva-se