Um grupo de pesquisadores no Japão decidiu estudar qual número de filhos por mulher poderia ser entendido como chave para "evitar a extinção". Essa solução só funciona se o fim da humanidade não vier através de um apocalipse total de nossa civilização, mas pela redução progressiva da população pela diminuição dos nascimentos. Descobriram duas coisas: que o número anteriormente presumido era muito baixo e que grande parte da população está atrasada.
Além do limite
Durante décadas, o número mágico para manter a população humana estável foi 2,1: acreditava-se que, em média, cada mulher deveria ter pouco mais de dois filhos para garantir a reposição geracional e evitar o declínio populacional.
No entanto, um novo estudo alerta que esse limite está desatualizado e é insuficiente. Segundo os pesquisadores japoneses, o verdadeiro nível de fertilidade necessário para garantir a sobrevivência a longo prazo de uma população humana não é 2,1, mas 2,7 filhos por mulher.
Esse ajuste se deve ao fato de que o cálculo tradicional não contempla a variabilidade estocástica (isto é, a aleatoriedade) em fatores como a fertilidade individual, a mortalidade, as proporções de sexo ao nascer e a probabilidade de que algumas pessoas simplesmente nunca tenham descendência.
Ao incorporar essas flutuações reais em modelos matemáticos populacionais (por meio do modelo Galton-Watson), os autores concluíram que é necessária uma taxa mais alta para evitar a extinção progressiva das linhagens familiares ...
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