Mel e açúcar são, essencialmente, fontes de açúcares simples e energia rápida para o organismo. O mel tem uma imagem mais “natural” e, de fato, contém pequenas quantidades de vitaminas, minerais e compostos antioxidantes, mas em quantidades muito pequenas para que isso seja usado como justificativa para consumo à vontade. Na hora de escolher pensando na saúde, qual é a melhor opção?
"Do ponto de vista calórico, ambos são muito parecidos, e o corpo metaboliza esses açúcares de forma semelhante. Por isso, não gosto da expressão 'adoçar sem culpa': o foco não deve ser substituir um pelo outro como se um estivesse liberado, e sim reduzir o consumo de açúcares adicionados de modo geral, como orientam as diretrizes em nutrição", explica a nutricionista Ruth Egg.
Em pessoas com diabetes, resistência à insulina, esteatose hepática ou em estratégias de emagrecimento, segundo a especialista, tanto mel quanto açúcar precisam ser usados com bastante parcimônia e, em alguns casos, evitados.
"Se a pessoa prefere mel e isso ajuda a usar uma quantidade menor, pode ser uma alternativa pontual, sempre medindo a porção. O principal é trabalhar a reeducação do paladar para depender cada vez menos de sabores muito doces, e não trocar um 'adoçante natural' por outro acreditando que isso zera o impacto na saúde", completa.
