O iogurte natural e o iogurte grego têm a mesma base – leite fermentado por bactérias benéficas – mas passam por processos diferentes. O natural tradicional costuma ter uma textura mais fluida, com teor de proteína moderado e, dependendo da versão, pouca gordura e sem adição de açúcar.
Já o iogurte grego verdadeiro é mais cremoso porque passa por uma filtração que retira parte do soro, concentrando proteínas e deixando o produto mais denso e encorpado.
"Em muitas versões industrializadas, no entanto, o 'grego' recebe creme, espessantes e açúcar para ficar mais palatável, o que aumenta calorias e gorduras", destaca a nutricionista esportiva Ruth Egg.
Do ponto de vista nutricional, para quem está em processo de emagrecimento ou busca controle de composição corporal, as melhores escolhas, segundo a especialista, costumam ser as versões naturais (tradicional ou grego) sem açúcar.
"Com lista de ingredientes enxuta, boa quantidade de proteína e teor de gordura adequado ao plano alimentar. Não existe um 'melhor' para todo mundo: a escolha vai depender do objetivo, da frequência de consumo, da saciedade desejada e, claro, do rótulo", explica.
Na prática, tanto o natural quanto o grego podem caber muito bem na dieta, desde que sejam bem selecionados e inseridos em um contexto alimentar equilibrado.
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