O açúcar é uma fonte de energia imediata, já que é rapidamente absorvido pelo organismo. No entanto, seu consumo em excesso está diretamente ligado ao aumento de doenças crônicas como diabetes tipo 2, obesidade, hipertensão e problemas cardiovasculares, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Os adoçantes surgiram como substitutos do açúcar para reduzir calorias e controlar a glicemia, especialmente em pessoas com diabetes. Eles são muito mais doces que o açúcar comum, o que significa que pequenas quantidades já são suficientes para adoçar alimentos e bebidas. No entanto, pesquisas recentes que alguns tipos de adoçantes podem ser prejudiciais à saúde. Quando o assunto é qualidade de vida, quem vence? Açúcar ou adoçante, qual é melhor?
"Depende do contexto e da quantidade. O açúcar, em excesso, está associado a inflamação, resistência à insulina, aumento de peso e maior risco de doenças cardiovasculares. Já os adoçantes, quando usados com moderação e dentro das recomendações de segurança da Anvisa e da OMS, podem ser uma alternativa para reduzir o consumo calórico, especialmente em pessoas com diabetes ou que buscam emagrecer", explica a mutricionista esportiva Ruth Egg.
No entanto, a especialista diz que o ideal é educar o paladar para o sabor natural dos alimentos e reduzir gradualmente o uso de qualquer tipo de adoçante, natural ou artificial.
O adoçante é mesmo um vilão da saúde?
A nutricionista diz que a segurança dos adoçantes aprovados para uso alimentar é respaldada por estudos científicos. "O problema surge quando há consumo excessivo e dependência do sabor doce, o que dificulta a reeducação alimentar. Adoçantes como estévia, eritritol e xilitol têm perfil mais natural e podem ser boas opções, desde que não sejam usados para compensar uma alimentação rica em ultraprocessados", diz.
O foco deve ser sempre o equilíbrio e a qualidade da dieta como um todo.