Marina Cardoso entrou em trabalho de parto durante a gravação do podcast "Mil e Uma Tretas", gerando comoção entre as participantes e destacando o acolhimento recebido no momento marcante de sua vida.
-1hrrjah54b5mh.jpg "Marina e seu filho, Mathias | Convidadas percebem que bolsa de Marina estourou")
Você já se imaginou entrando em trabalho de parto durante a gravação de um podcast? Marina Cardoso, de 31 anos, certamente não planejou isso para o nascimento do primogênito, mas aconteceu. Na última terça-feira, 9, foi ao ar mais uma edição do Mil e Uma Tretas, apresentado por Thaila Ayala e Julia Faria. O programa tinha como tema o Dia Mundial da Grávida e, por isso, além das convidadas Carol Peixinho e Rafa Kalimann, contou com uma plateia formada inteiramente por gestantes.
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Do grupo de mulheres presentes, Marina era quem estava com a gestação mais avançada: 38 semanas e 5 dias. Segundo ela, essa fase é considerada “uma semana imprevisível” para quem espera um bebê.
“Uma criança nasce, em média, com 39 ou 40 semanas. Então, eu estava naquela fase em que pode acontecer tudo, inclusive nada”, declarou a jornalista em entrevista exclusiva ao Terra.
Marina contou que o Mil e Uma Tretas foi um grande companheiro durante a gravidez. Ao saber da possibilidade de participar da plateia, resolveu aceitar o convite, mesmo já se preparando para retornar com o marido para Natal (RN), onde ficaria mais próxima da rede de apoio. “Quando soube da data da gravação, fiz questão de conversar com a produtora, avisar que estava perto do fim da gestação e que, por isso, poderia faltar ao programa”, disse.
No dia da gravação, nada indicava que o bebê nasceria. Marina acordou, seguiu sua rotina normalmente e se dirigiu ao estúdio como quem vai a um compromisso leve. Saiu de casa levando apenas o documento e o celular. Mas a situação mudou nos minutos finais da gravação.
"Saí como se fosse na esquina comprar pão, porque era só gravar e voltar. O estúdio era perto de casa, um ambiente minimamente controlado. No início do podcast até brincaram sobre eu estar perto de parir, mas, em nenhum momento, achei que fosse acontecer. Quando levantei para falar na participação da plateia, a bolsa estourou", conta de forma descontraída.
Enquanto interagia com as convidadas, Marina sentiu algo quente escorrer pelas pernas. A primeira reação foi pensar que fosse urina.
"Não falei nada. Afinal, gravidez no final, eu pensei: 'Pode ser xixi'. Sentei e não fiz alarde, até porque, por xixi, não faria. Como sabia que estava no fim do programa e não estava com dor, resolvi esperar. Mas, nos últimos cinco minutos, tive certeza que era a bolsa e não consegui mais raciocinar."
O episódio já havia sido encerrado, mas as câmeras continuaram gravando e registraram o momento em que Marina contou às colegas da plateia o que havia ocorrido. A informação rapidamente se espalhou e ela foi acolhida pelas outras gestantes, pela produção e até pelas convidadas.
"Foi o que aparece no vídeo: correria, pega bolsa, vai ao banheiro, liga para o marido e corre para a maternidade. No hospital, ainda tinha pouca dilatação. Depois de sete horas, precisei de um parto de emergência, mas deu tudo certo", relembrou. Hoje, seu bebê, Mathias, tem um mês de vida e está saudável.
Marina destaca o apoio que recebeu das mulheres naquele dia. “A Rafa Kalimann e a Carol Peixinho foram superacolhedoras, a Thaila Ayala me levou ao banheiro, conversou comigo e depois até mandou mensagem dizendo que só não me acompanhou até o hospital porque tinha outra gravação. Antes do parto, eu já tinha criado um grupo com outras grávidas da plateia. Depois desse episódio, seguimos em contato.”
Nas redes sociais, ela definiu o dia do parto, que começou dentro do podcast, como o mais incrível de sua vida. Ao Terra, reforçou que o ambiente acolhedor a fez se sentir segura em um momento tão delicado.
"Foi lindo. Todo mundo fala que nessa hora pode acontecer um monte de coisa, né? E, para mim, foi inesquecível. Nunca imaginei que fosse assim. O podcast me passou muita segurança, isso me manteve calma o tempo todo. Tanto que, depois que cortaram o vídeo, ainda consegui tirar foto com todo mundo e falar brevemente com o pessoal antes de ir ao hospital."
