O calor intenso no Sudeste do Brasil, causado por um bloqueio atmosférico, deve persistir até a primeira semana do ano.
O verão começou oficialmente há menos de um mês e já tem gente contando os dias para o fim da estação. O motivo é o calorão intenso, principalmente na região Sudeste do país, que fez a cidade de São Paulo bater o recorde no domingo, 28, com os termômetros marcando 37,2°C. Segundo o Climatempo, o abafamento deve persistir na região até pelo menos sexta-feira, 2, e é motivado por um bloqueio atmosférico.
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A estação mais quente do ano se iniciou no dia 21 de dezembro e já deu um 'gostinho' de como serão os próximos meses. Na semana do Natal, uma onda de calor que atuou sobre o País atingiu, principalmente, a região Sudeste. No Rio de Janeiro, pouco mais de 2.700 ocorrências de mal-estar relacionadas ao abafamento foram registradas.
Por conta disso, a Prefeitura da capital emitiu os alertas de calor níveis 2 e 3 durante a semana passada. Nesta segunda-feira, 29, o governo do Estado também anunciou uma megaoperação de hidratação na capital fluminense, com pontos focados no Centro da cidade.
Já em São Paulo, a maior temperatura observada foi registrada no domingo, 28. De acordo com o Climatempo, os medidores chegaram a impressionantes 37,2ºC, o maior número registrado na capital paulista desde 1998, quando os termômetros bateram 35,1°C.
Na semana do Réveillon, o calorão seguirá concentrado principalmente sobre áreas do norte de Minas Gerais e do Espírito Santo, onde as temperaturas elevadas e o tempo mais aberto devem persistir até sexta-feira, 2.
O calor intenso é reflexo de um bloqueio atmosférico em toda a região Sudeste, conforme explica o Climatempo. O fenômeno impede a chegada de sistemas mais organizados de chuva e, consequentemente, concentra o ar quente sobre essas áreas, criando uma 'redoma' de calor.
Segundo a previsão da empresa de meteorologia, o calor só começa a perder força no Sudeste depois da virada do ano. A tendência é que a onda quente dê um 'até logo' gradualmente a partir do fim da semana, com a possibilidade de mudanças no padrão atmosférico e aumento da instabilidade.