Sobrevivente de acidente no metrô de SP diz que "sentiu a perna quebrar"

12 mai 2025 - 13h21

Os acidentes em plataformas de metrô têm sido uma preocupação crescente nas grandes cidades, especialmente em metrópoles como São Paulo. Incidentes envolvendo passageiros presos entre o metrô e a plataforma não são apenas traumáticos para as vítimas, mas também levantam questões sobre a segurança e a responsabilidade das concessionárias de transporte público.

Os acidentes em plataformas de metrô têm sido uma preocupação crescente nas grandes cidades, especialmente em metrópoles
Os acidentes em plataformas de metrô têm sido uma preocupação crescente nas grandes cidades, especialmente em metrópoles
Foto: Reprodução/Rovena Rosa/Agência Brasil / Perfil Brasil

Um caso que ilustra bem essa situação é o de Jutaí Gonzalez, que em outubro de 2024, sofreu um grave acidente na Estação Largo 13. Segundo o G1, ele ficou preso entre as portas do metrô e da plataforma, resultando em múltiplas fraturas. Este incidente trouxe à tona a necessidade de melhorias urgentes no sistema de transporte ferroviário para evitar que tragédias semelhantes ocorram no futuro.

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Como os acidentes acontecem no metrô?

Os acidentes em plataformas de metrô geralmente ocorrem devido a uma combinação de fatores. A pressa dos passageiros para embarcar, o fechamento rápido das portas e a falta de atenção dos operadores são algumas das causas mais comuns. No caso de Jutaí, ele tentou embarcar em um metrô aparentemente vazio, mas as portas se fecharam rapidamente, prendendo seu corpo.

Além disso, a falta de manutenção adequada e a ausência de sistemas de segurança eficazes nas estações contribuem para o aumento do risco de acidentes. Documentos revelam que, nos últimos quatro anos, pelo menos 15 pessoas ficaram presas entre o trem e a porta de segurança em estações de São Paulo, indicando que este não é um problema isolado.

Quais medidas podem ser implementadas para aumentar a segurança?

Para mitigar o risco de acidentes, é essencial que as concessionárias de transporte implementem medidas de segurança mais rigorosas. Isso pode incluir a instalação de sensores que detectem a presença de passageiros nas portas, a melhoria na sinalização e comunicação com os passageiros, e o treinamento contínuo dos operadores de trem e metrô.

Além disso, é fundamental que haja um sistema de resposta rápida para prestar assistência imediata às vítimas de acidentes. No caso de Jutaí, ele relatou a falta de suporte adequado por parte da concessionária ViaMobilidade, o que ressalta a necessidade de protocolos claros e eficazes para lidar com tais situações.

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O que dizem as concessionárias?

As concessionárias de transporte, como a ViaMobilidade, frequentemente afirmam que prestam assistência no momento dos acidentes e que seguem os procedimentos legais necessários. No entanto, muitos passageiros, como Jutaí, relatam uma experiência diferente, mencionando a falta de comunicação e suporte contínuo após os incidentes.

É crucial que as concessionárias sejam transparentes em suas operações e que trabalhem em conjunto com as autoridades para garantir a segurança dos passageiros. A judicialização de casos como o de Jutaí mostra que há um caminho a ser percorrido para resolver essas questões de forma justa e eficiente.

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