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Polícia italiana desmantela rede de tráfico de imigrantes

Criminosos são investigados há três anos pelas autoridades

16 fev 2019 - 14h04

A polícia da Itália desmantelou neste sábado (16) uma organização criminosa dedicada ao tráfico de imigrantes ilegais, que utilizava a vila olímpica de Turim, na Itália, como sede. Segundo as autoridades italianas, 25 criminosos são investigados, em sua maioria somalis, sendo que 11 foram presos e 5 são procurados. A operação, batizada de Mogadíscio, foi conduzida pelas autoridades de Florença e Gorizia, com apoio da polícia europeia, Europol, e da agência europeia de cooperação judicial, Eurojust, e é resultado de três anos de investigação.

Polícia italiana desmantela rede de tráfico de imigrantes
Polícia italiana desmantela rede de tráfico de imigrantes
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

    Durante a ofensiva, os agentes apreenderam mais de 60 mil euros, 30 documentos falsificados, além de 20 quilos de drogas, equipamentos de informática. Os homens foram detidos sob a acusação de contribuição com a imigração ilegal, atividades de serviço de pagamento abusivo, falsificação de documentos de identidade e tráfico de drogas.

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    O grupo era responsável por traficar imigrantes desde a sua chegada no sul da Itália até sua passagem pelo Norte da Europa.

    "A organização que vencemos é poderosa e forte. Foi uma investigação muito complexa", comentou o chefe de polícia da capital do Piemonte, Francesco Messina. Segundo o vice-premier e ministro do Interior da Itália, Matteo Salvini, as prisões são mais "uma prova de que a imigração irregular é um negócio que deve ser interrompido". "O centro de operações foi o ex-Moi de Turim, uma área que, após anos de incertezas, começamos a limpar: libertá-la completamente nos próximos meses graças à polícia. Das palavras aos atos", acrescentou. O projeto MOI - um acrônimo em italiano de Imigrantes Oportunidade Integração - foi elaborado pela prefeitura, pela região de Piemonte, pela Diocese local e pela Companhia de São Paulo. Em seus apartamentos, que foi moradia temporária dos atletas nos Jogos de Inverno de 2006, moravam diversos estrangeiros.

  
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