O grupo fundamentalista palestino Hamas qualificou de "fracasso" o discurso pronunciado nesta quinta-feira pelo presidente americano, Barack Obama, porque "não oferece solução alguma ao conflito árabe-israelense".
Sami Abu Zuhri, porta-voz do Hamas, comparou o discurso de Obama em Washington a "jogar areia aos olhos do público".
O presidente americano, Barack Obama, discursa na sede do Departamento de Estado, em Washington, e diz pela primeira vez que as fronteiras entre Israel e um futuro Estado palestino devem ter como parâmetro as traçadas em 1967. "Deveriam se basear naquelas de 1967, com trocas mútuas e acertadas de forma que fronteiras seguras e reconhecidas sejam estabelecidas nos dois Estados", disse Obama em um longo pronunciamento sobre o Oriente Médio
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Na sede do Departamento de Estado, em Washington, Barack Obama discursa sobre o futuro do Oriente Médio
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No discurso, Obama defende a retirada completa e em etapas das forças militares israelenses "com a pretensão da responsabilidade de segurança palestina em um estado soberano e não militarizado"
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Pronunciamento também aborda a Al-Qaeda, que, para Obama, sofre uma queda, na qual é determinante a onda de protestos no Norte da África e Oriente Médio
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"Nós mostraremos que a América valoriza mais a dignidade de um vendedor na Tunísia que o poder de um ditador", afirma Obama, em referência ao jovem desempregado tunisiano que se matou em protesto contra a opressão do governo do então presidente tunisiano Ben Ali
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Ao lado da secretária de Estado americana, Hillary Clinton, Barack Obama é cumprimentado após o discurso, que repercute principalmente no Oriente Médio
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Em Ramallah, Cisjordânia, barbeiro palestino atende cliente enquanto TV transmite discurso de Barack Obama
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NA cidade rebelde de Benghazi, líbios ouvem Barack Obama reiterar apoio aos movimentos que tentam derrubar ditaduras
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Em Benghazi, cidadade controlada por rebeldes, líbios fumam em narguilés e acompanham a transmissão televisiva do discurso do presidente dos EUA, Barack Obama