Obama deixa Austrália e viaja para cúpula da Ásia Oriental

17 nov 2011 - 07h39
(atualizado às 09h25)

Depois de um dia e meio na Austrália, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deixou nesta quinta-feira o país com destino à Indonésia, onde participa neste fim da semana em Bali na cúpula da Ásia Oriental.

O presidente Barack Obama cumprimenta militares australianos na base de Darwin, antes de partir para a Ásia
O presidente Barack Obama cumprimenta militares australianos na base de Darwin, antes de partir para a Ásia
Foto: AFP

Durante a estadia na Indonésia, Obama terá uma série de reuniões com líderes mundiais, como o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, o presidente filipino, Benigno Aquino, e o mandatário indonésio, Susilo Yudhoyono.

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Com todos eles vai abordar questões relacionadas à segurança, o assunto que deve dominar durante a cúpula asiática. Concretamente, o presidente americano quer concentrar-se na segurança no mar da China Meridional, por onde passam US$ 5,3 trilhões mercadorias ao ano, US$ 1,2 trilhão correspondente ao comércio desses países com os Estados Unidos.

Seis países - China, Taiwan, Brunei, Vietnã, Filipinas e Malásia - disputam a soberania das ilhas Spratly e Paracel, arquipélagos onde há indícios da presença de grandes reservas de petróleo. As piores disputas neste ano envolveram a China com as Filipinas e o Vietnã.

Na Austrália, Obama anunciou acordo para ampliação a partir de meados do próximo ano de 200 para 250 soldados no país, que permanecerão na base de Darwin, no norte do país, com troca de efetivo a cada seis meses. Gradualmente, a presença militar aumentará para os 2,5 mil soldados, que farão manobras conjuntas e treinarão com militares australianos.

O presidente americano, que nesta quinta falou às tropas australianas a partir de Darwin, fez também em Canberra um discurso no qual garantiu que os EUA estão na região da Ásia Pacífico "para ficar".

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