Médico confunde órgãos durante a cirurgia, mata paciente e é afastado

Equipe do cirurgião é acusada de tentar acobertar o erro com informações falsas

5 fev 2025 - 13h01
(atualizado às 14h44)
William Bryan (à direita), que tinha 70 anos, morreu após erro fatal de Thomas Shaknovsky (Foto: Reprodução/Internet)
William Bryan (à direita), que tinha 70 anos, morreu após erro fatal de Thomas Shaknovsky (Foto: Reprodução/Internet)
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O médico Thomas Shaknovsky -- que se confundiu durante uma operação e acabou retirando o fígado de William Bryan, que tinha 70 anos, em vez do baço -- foi suspenso pelo Conselho de Medicina da Flórida, nos Estados Unidos. O caso aconteceu em agosto do ano passado. 

A família de William alega que a equipe médica tentou encobrir o erro, relatando informações falsas na certidão de óbito e em outros documentos. Assim, os familiares também ingressaram com uma ação judicial e pedem indenização de US$ 50 mil (cerca de R$ 290 mil) para cobrir os gastos do funeral e outras despesas.

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William era morador de Muscle Shoals, no Alabama, e sentiu fortes dores abdominais enquanto visitava uma propriedade no condado de Okaloosa, na Flórida. Ao ser levado ao Ascension Sacret Heart Emerald Coast Hospital, mesmo diante da recusa da família, acabou sendo convencido por Shaknovsky e também pelo diretor médico a realizar a cirurgia. 

Durante o procedimento, o cirurgião removeu fatalmente o fígado de William e o classificou como "baço". A identificação correta do órgão só veio à tona após o falecimento. Um ano antes, Shaknovsky já havia cometido um outro erro ao remover parte do pâncreas de um paciente em vez de realizar a abscisão da glândula adrenal.

Fonte: Redação Terra
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