De acordo com a diretiva do órgão, as evidências fornecidas por iniciativa da companhia aérea "destacam falhas sistêmicas na programação da tripulação, no monitoramento de conformidade e na responsabilização interna". "É Particularmente preocupante a falta de medidas disciplinares rigorosas contra funcionários-chave diretamente envolvidos nessas falhas operacionais", observou a DGCA. "Esses funcionários foram implicados em falhas graves e repetidas", insistiu o órgão regulador. Como resultado, a Air India foi orientada a demitir três funcionários, citados no documento, "de todas as funções e responsabilidades relacionadas à programação da tripulação". A companhia também foi orientada a tomar medidas disciplinares contra eles e comunicar as medidas tomadas em até dez dias. Novas violações podem resultar na "suspensão da licença", afirmou ainda o DGCA. Em resposta, a companhia aérea Air Índia garantiu neste sábado que atendeu imediatamente à solicitação do regulador. "A Air India está comprometida em garantir o total cumprimento dos protocolos de segurança e práticas padrão", afirmou a empresa em um comunicado. Investigação do acidente segue em andamento Uma investigação está em andamento para determinar a causa da queda do Boeing 787-8 Dreamliner, logo após a decolagem do Aeroporto Internacional Sardar Vallabhbhai Patel, em Ahmedabad, com direção a Londres, que matou 279 pessoas, entre passeiros, tripulação e pessoas em terra. O gravador de voz da cabine e o gravador de dados de voo foram recuperados no local do acidente. Na quinta-feira (19), a companhia aérea garantiu que a aeronave que se acidentou estava "bem conservada" e que os pilotos eram aviadores experientes. Leia também"Quando abri os olhos, percebi que estava vivo", conta único sobrevivente de acidente aéreo na Índia (Com AFP)
Índia: órgão regulador de aviação civil ordena demissão de funcionários da Air India após queda de voo
O órgão regulador da aviação civil da Índia ordenou que a companhia Air India demitisse três funcionários de seus cargos devido a "falhas sistêmicas", aponta uma diretiva da Direção-Geral de Aviação Civil da Índia (DGCA) publicado na sexta-feira (20) e divulgada para a imprensa neste sábado (21). As instruções não especificam se a solicitação está relacionada à queda do voo 171 da companhia, segundos após a decolagem, em 12 de junho, em Ahmedabad, que resultou na morte de pelo menos 279 pessoas.
21 jun
2025
- 10h55
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