Obama anuncia mais sanções contra russos por crise na Ucrânia

O presidente dos EUA disse ainda que as novas sanções também terão como alvo um banco

20 mar 2014 - 12h35
(atualizado às 13h15)
O presidente norte-americano Barack Obama faz um pronunciamento na Casa Branca, em Washington. Obama enviou uma mensagem em vídeo para os iranianos nesta quinta-feira afirmando haver uma chance de se chegar a um acordo nuclear com o Irã, caso Teerã adote medidas verificáveis pelo Ocidente de que seu programa nuclear é apenas para fins pacíficos. 23/11/2013
O presidente norte-americano Barack Obama faz um pronunciamento na Casa Branca, em Washington. Obama enviou uma mensagem em vídeo para os iranianos nesta quinta-feira afirmando haver uma chance de se chegar a um acordo nuclear com o Irã, caso Teerã adote medidas verificáveis pelo Ocidente de que seu programa nuclear é apenas para fins pacíficos. 23/11/2013
Foto: Joshua Roberts / Reuters

Barack Obama anunciou nesta quinta-feira novas sanções contra russos proeminentes e abriu caminho para impor medidas contra setores-chave da economia russa. 

Entre os sancionados nesta quinta-feira estão Serguei Ivanov, vice-primeiro ministro da Rússia, Arkady Rotenberg e Gennady Timchenko, amigos de Vladimir Putin - cujas empresas lucraram bilhões de dólares em contratos com o governo. Também estão na lista americana: o banco Rossiya, que pertence a Yuri Kovalchuk, que é considerado o "banqueiro de Putin".

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As sanções impostas são uma resposta à anexação pela Rússia da península ucraniana da Crimeia.

A União Europeia (UE) também anunciou nesta quinta-feira que ampliará a lista de personalidades russas e ucranianas pró-Moscou que terão vistos proibidos e bens congelados. A chanceler alemã Angela Merkel comunicou que poderão acontecer sanções econômicas em caso de escalada.

Nesta quinta-feira, o vice-chaceler russo, Serguei Riabkov, disse que a Rússia responderá as possíveis sanções americanas pela anexação da Crimeia com medidas que não deixarão os Estados Unidos "indiferentes". 

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O ministério russo das Relações Exteriores também divulgou na quarta-feira uma declaração agressiva a respeito dos Estados Unidos sobre a questão síria, na qual afirmava que Washington havia renunciado de fato a seu papel de "copatrocinador" de uma solução política ao fechar sua representação diplomática em Damasco.

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