Em prisão domiciliar, ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner passa por cirurgia após sentir dores abdominais

A peronista, de 72 anos, estava em seu apartamento no bairro de Constitución, em Buenos Aires, quando passou mal

21 dez 2025 - 11h07
Resumo
A ex-presidente argentina Cristina Kirchner, em prisão domiciliar, passou por uma cirurgia de emergência por apendicite com peritonite, estando em recuperação sem complicações pós-operatórias.
Cristina Kirchner
Cristina Kirchner
Foto: Getty Images

A ex-presidente da Argentina Cristina Fernández de Kirchner, que está em prisão domiciliar, passou por uma cirurgia em uma clínica de Buenos Aires após sentir dores abdominais na tarde de sábado, 20.

A peronista, de 72 anos, estava em seu apartamento no bairro de Constitución, em Buenos Aires, quando passou mal. Ela foi transferida ao hospital Otamendi e  ao chegar lá foi submetida a uma cirurgia de emergência por apendicite.

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O relatório, assinado pela diretora médica do centro, María Lanfranconi, aponta que o ex-presidente "entrou apresentando dores abdominais compatíveis com uma síndrome apendicular aguda".

Segundo informações do hospital repassadas ao jornal 'Clarín', "o paciente foi submetido a cirurgia laparoscópica à tarde, que confirmou o diagnóstico de apendicite com peritonite localizada", e foi especificado que "evolui até agora sem complicações pós-operatórias".

Cristina Kirchner exigiu autorização judicial para ser transferida para o hospital. Anteriormente, ela havia sido avaliada em casa por uma equipe médica que recomendou uma "avaliação mais completa" no centro de saúde.

Condenada por fraude em contratos públicos

Kirchner, líder da oposição ao presidente Javier Milei, foi condenada pela Suprema Corte do país por fraude em contratos de obras públicas.

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O caso ficou conhecido como "Vialidad". Ela é acusada de favorecer um amigo empresário na concessão de 51 obras rodoviárias na província de Santa Cruz, no sul do país, berço político do kirchnerismo, durante o governo de seu marido já falecido, Néstor Kirchner , e na sua gestão.

A Corte confirmou a condenação dias após Kirchner anunciar sua candidatura a deputada pela província de Buenos Aires. Caso fosse eleita, teria foro privilegiado por quatro anos.

A ex-presidente acusou três integrantes do tribunal de parcialidade e de serem "fantoches" do poder econômico.

Ex-presidente cumpre prisão domiciliar por ter mais de 70 anos de idade. A pena a impede de disputar cargos públicos de forma vitalícia

Fonte: Portal Terra
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