Imagens e informações repassadas por grupos ligados à cobertura da guerra civil na Síria indicam que um padre católico teria sido decapitado após captura por um grupo de jihadistas na cidade de Gassanieh, no norte do país.
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A morte do padre franciscano François Murad no dia 23 de junho foi confirmada pela agência de notícias do Vaticano, mas as limitações do trabalho jornalístico no país impedem verificar o conteúdo de um vídeo disponibilizado na internet pelo LiveLeak que mostra uma pessoa que seria Murad ajoelhado e com as mãos amarradas sendo decapitado com uma faca de cozinha.
Acredita-se que a Al-Nusra, grupo ligado à Al-Qaeda atuante na guerra civil no país, seja o grupo reponsável pelo assassinato, motivado por uma suposta cooperação de Murad, do monastério Sumaan al-Amoudi, com as forças do regime de Bashar al-Assad. A guerra civil síria já passa dos 27 meses de duração, durante os quais deixou mais de 90 mil mortos, segundo estimativas da ONU.
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Iman, 25 anos, carregou apenas seu filho Ahmed, sua filha Aisha e o Corão ao fugir de casa em Aleppo. No campo de Nizip, em território turco, ela conta que o livro sagrado dos muçulmanos lhe oferece proteção
Foto: Brian Sokol/Acnur
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Alia, de 24 anos, é cega e deficiente física. Ela deixou sua casa em Daraa e conta que a única coisa que trouxe ao campo de Domiz, no Curdistão iraquiano, foi sua alma. A cadeira de rodas ela não conta, já que considera uma extensão do corpo
Foto: Brian Sokol/Acnur
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Waleed, um dos Médicos Sem Fronteiras, deixou a Síria apenas 20 dias após sua esposa dar à luz. No campo de Domiz, no Iraque, ele guarda a foto da mulher
Foto: Brian Sokol/Acnur
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May, com apenas oito anos, mostra os braceletes, a coisa mais valiosa que conseguiu carregar. Ela conta, no entanto, que sente saudades da boneca Nancy, no campo de Domiz
Foto: Brian Sokol/Acnur
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Omar, 37 anos, conseguiu carregar o instrumento musical buzuq. Pelos menos em algum momento, ele alivia meu sofrimento, diz. Omar deixou Damasco na noite em que seus vizinhos foram mortos
Foto: Brian Sokol/Acnur
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O fotógrafo também visitou a região do Vale do Beká, no Líbano, onde encontrou Yusuf, de Damasco. Ele mostra o celular. Com isso posso ligar para meu pai, diz. Ele também pode ver fotos da família
Foto: Brian Sokol/Acnur
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Abdul e sua família querem voltar a Damasco. Eles deixaram a Síria após sua mulher ser ferida em uma troca de tiros. Ele não sabe se o apartamento onde vivia ainda está em pé, mas trouxe e guarda muito bem as chaves de casa
Foto: Brian Sokol/Acnur
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Tamara espera que o diploma que trouxe consigo para a Turquia possa ajudá-la a seguir seus estudos no país. Ela e a família fugiram após terem a casa destruída em Idlib
Foto: Brian Sokol/Acnur
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Ayman, 82, diz que a coisa mais importante que o acompanhou até o campo de Nizip, na Turquia, foi sua esposa, Yasmine, 67 anos. Ela é a melhor mulher que já conheci, diz. Ambos deixaram Aleppo
Foto: Brian Sokol/Acnur
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Para Ahmed, o objeto mais importante é sua bengala. Sem o acessório, ele diz que não teria condições de cruzar a fronteira e chegar até Domiz, no Iraque, acompanhando os familiares. Um dos filhos, que ficou na Síria, morreu em outubro