Forças do presidente da Síria, Bashar al-Assad, atacaram rebeldes muçulmanos sunitas na cidade de Homs com artilharia aérea neste domingo, segundo dia de uma ofensiva para expandir o controle de grupos leais a Assad sobre a estratégica região central do país, disseram ativistas.
Eles afirmaram que rebeldes defendendo o centro antigo de Homs e cinco distritos sunitas adjacentes repeliram um ataque em terra das forças de Assad, mas relataram novos embates e mortes na cidade neste domingo.
A ofensiva acontece após constantes vitórias militares por forças de Assad, apoiadas por militantes do Hezbollah libanês, em vilarejos na província de Homs e em cidades próximas à fronteira com o Líbano.
O secretário de Relações Exteriores britânico, William Hague, disse que Assad precisa interrmoper sua "agressão brutal" a Homs. Países do Golfo, que apoiam os rebeldes, pediram que o Líbano impeça que "partidos" interfiram no conflito sírio, uma referência ao Hezbollah, que conta com o apoio iraniano.
Fontes da oposição e diplomatas afirmaram que o avanço de forças leais a Assad fortaleceram o cerco a Homs e protegeram uma estrada que conecta a região a fortalezas do Hezbollah no Líbano e a bases militares no território controlado por alauítas próximo à costa síria, principal ponto de entrada para armas russas que deram uma importante vantagem a Assad.
Pelo menos 100 mil pessoas foram mortas desde o início da revolta na Síria, em março de 2011, contra quatro décadas de domínio de Assad e seu falecido pai.