China destruiu mais de 3 milhões de arquivos pornôs em 2014

Mais de dez mil sites foram retirados do ar no ano passado, e mais de 16 milhões de publicações ilegais, proibidas

10 jan 2015 - 19h00
(atualizado às 20h30)
Un hombre habla por su teléfono mientras navega en internet con su laptop en una cafetería en Shanghai. Imagen de archivo, 28 noviembre, 2014. Funcionarios chinos llamaron el miércoles al establecimiento de controles sobre Internet para preservar la estabilidad y dijeron que su modelo para la regulación del ciberespacio puede ser el marco para dar origen a éxitos comerciales como Alibaba Group Holding Ltd.
Un hombre habla por su teléfono mientras navega en internet con su laptop en una cafetería en Shanghai. Imagen de archivo, 28 noviembre, 2014. Funcionarios chinos llamaron el miércoles al establecimiento de controles sobre Internet para preservar la estabilidad y dijeron que su modelo para la regulación del ciberespacio puede ser el marco para dar origen a éxitos comerciales como Alibaba Group Holding Ltd.
Foto: Carlos Barria / Reuters

O governo chinês apagou, no ano passado, mais de três milhões de arquivos com conteúdo pornográfico na Internet, informou uma autoridade citada pela agência oficial de notícias Xinhua.

O subdiretor do Escritório Nacional contra Pornografia e Publicações Ilegais, Zhou Huilin, disse à agência que a campanha para limpar a rede foi "muito eficaz" em 2014.

Publicidade

A campanha contra a pornografia online começou há dez anos e, em 2006, o responsável pela rede pornográfica mais popular do país, com cerca de 600 mil membros, foi detido e condenado à prisão perpétua.

Mais de dez mil sites foram retirados do ar no ano passado, e mais de 16 milhões de publicações ilegais, proibidas. Também foram abertas 212 investigações contra falsos jornalistas, ou falsos veículos de comunicação, acrescentou Zhou.

A China tem o maior número de internautas do mundo, com cerca de 632 milhões de usuários, segundo números oficiais. O comércio online representa um imenso mercado, e a população também usa a rede para denunciar abusos das autoridades.

O governo mantém, contudo, um controle bastante rígido sobre a internet, com o bloqueio de páginas politicamente controversas.

Publicidade
Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
Curtiu? Fique por dentro das principais notícias através do nosso ZAP
Inscreva-se