Os militantes haviam sido detidos durante a crise política desencadeada pela reeleição do presidente Nicolás Maduro em julho de 2024, para um terceiro mandato, em meio a denúncias de fraude por parte da oposição.
A proclamação de Maduro provocou protestos que resultaram na prisão de cerca de 2,4 mil pessoas, que o próprio presidente classificou como "terroristas".
Mais de 2 mil que estavam neste grupo já foram libertadas, segundo dados oficiais. Os ativistas começaram a ser soltos durante a madrugada desta quinta-feira, informou o Comitê para a Liberdade dos Presos Políticos (Clippve).
"Comemoramos a libertação de mais de 60 venezuelanos, que jamais deveriam ter sido detidos arbitrariamente. Embora não estejam completamente livres, continuaremos trabalhando por sua plena liberdade e pela de todos os presos políticos", declarou Andreína Baduel, integrante da Clippve.
As condições dessas libertações não estão claras. A AFP solicitou detalhes sobre as solturas ao Ministério Público, mas ainda não recebeu resposta.
Com AFP