Loubna Anaki, correspondente da RFI em Nova York
A informação foi revelada nesta quarta-feira (24) pela imprensa norte-americana, que afirma ter tido acesso a documentos internos da ICE, a Polícia Federal de Imigração e Alfândega dos EUA, responsável por colocar em prática o plano de busca a estrangeiros em situação irregular.
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O governo Trump estaria negociando a compra de sete armazéns, originalmente destinados a grandes empresas de transporte e entrega, mas que, neste caso, seriam transformados em centros de detenção para migrantes.
Duas vezes maiores do que os centros usados atualmente, que estão superlotados, esses armazéns devem receber cerca de 80 mil pessoas que aguardam deportação. O governo Trump espera, assim, poder acelerar sua política anti-imigração.
Condições "desumanas"
Desde que o republicano Donald Trump voltou ao poder, no início de 2025, o Departamento de Segurança Interna, que gerencia essas operações, implementou métodos considerados controversos.
Os centros de detenção, por exemplo, são criticados por suas condições descritas como "difíceis" ou mesmo "desumanas" por associações.
Vários migrantes chegaram a morrer durante a detenção. Apesar das críticas, as autoridades norte-americanas continuam determinadas a prosseguir com essas ações contra os estrangeiros. Essa foi uma das promessas de campanha de Donald Trump.
