"Fui castigada porque me apaixonei", diz mulher açoitada no Mali
Salaka Djicke, 24 anos, moradora de Timbuktu, recebeu 95 chibatadas em praça pública por ser vista com um homem que não era o seu marido, um episódio que mostra o horror vivido sob domínio de militantes islâmicos
A história de amor no deserto do Mali começou no telefone, quando ele discou o número errado. E quase acabou com a morte do casal pelas mãos de extremistas islâmicos que consideraram seu romance “haram” – proibido.
A história é um exemplo de como os militantes ligados a Al-Qaeda aterrorizaram a população, açoitando meninas e mulheres no norte do Mali quase diariamente por não adotarem ao pé da letra o código moral islâmico conhecido como Sharia. O caso também é um testemunho do violento confronto entre duas faces do Islã: os brutais invasores contra os que seguem uma versão moderada da religião em Timbuktu, um centro de ensino islâmico.
Salaka Dkicke é uma menina de grandes ossos e rosto redondo, com coxas torneadas apesar do deserto, um terreno que deixa muitas mulheres sem curvas. Até que os islamitas chegassem e colocassem seu mundo de cabeça para baixo, a garota de 24 anos vivia uma vida de relativa liberdade.Durante o dia, ela ajudava sua mãe a assar pão em um forno de barro, vendendo cada pedaço a 50 francos (US$ 0,10). À tarde, vendia espetinhos de carne que ela mesma assava na rua. Ela guardava o dinheiro que ganhava para comprar maquiagem e ir ao cabeleireiro.
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Palco de disputas políticas entre o governo e rebeldes islâmicos há quase um ano, o Mali é uma jovem república que declarou independência da França em 1960. Curiosamente, a ex-colônia pediu socorro aos colonizadores em janeiro deste ano para conter o avanço dos rebeldes, que dominavam boa parte do norte do país e avançavam em direção à capital, Bamaco. Imagens da agência AFP mostram como era a vida no Mali na década de 50, anos antes da independência. Na foto, malineses realizam o processo de tratamento de cereais, base da alimentação desse país que está entre os mais pobres do mundo, em uma vila perto da capital
Foto: AFP
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A geografia do país, cujo mapa se parece com uma ampulheta, reforça a divisão entre o norte desértico e o sul urbanizado. Esta outra imagem, também de 1951, mostra malineses às margens do rio Níger, vital para a economia do país e que passa pela província de Gao, no norte, e corta o sul do país, banhando inclusive a capital
Foto: AFP
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Durante um show de dança, mulheres malinesas divulgam as tradições musicais do país
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A música do Mali é diversificada e possui diferentes gêneros, mas todas têm a função é transmitir a história do país
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Homens executam uma dança tradicional do país em 1951
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O clima desértico afeta boa parte do país principalmente o norte e a água para a sobrevivência era retirada de poços artesianos, como mostra a foto
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Uma família transporta mercadorias na cabeça em uma vila perto de Bamaco
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Outra foto de 1951 mostra uma malinesa conversando com um visitante europeu
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Jovens participam de um baile de estudantes em Bamaco
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O mercado de Bamaco, há mais de 60 anos é o principal ponto de comércio de produtos básicos na capital do Mali
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Transportando uma onça, europeus chamam a atenção dos frequentadores do mercado de Bamaco em 51
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Uma comitiva de militares estrangeiros passa em frente a uma tradicional escola técnica de Bamaco
Foto: AFP
Assim como suas irmãs e amigas, ela falava abertamente com homens – incluindo o estranho que a telefonou por engano mais de um ano atrás.
O homem pensou estar ligando para sua prima. Quando ouviu a voz de Salaka, ele se desculpou. Sua voz era polida, mas firme, com a cadência de um homem jovem. Ela flertou, e sua risada entregou a sua juventude.
Eles começaram a conversar.
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Uns dias depois, ele ligou novamente. Por duas semanas, eles conversaram quase todos os dias, até que ele perguntou o endereço da jovem.
Ela explicou como ele poderia achar a casa de barro na rua 141, passando a torre de água também feita de barro, em um bairro a menos de 1,5 km de onde ele vendia gasolina em tonéis na beira da estrada. Ela teve tempo para colocar um vestido amarelo.
Ele chegou de moto.
Ele era mais velho – ela não soube dizer quanto – e já era casado, uma condição normal em praticamente todas as regiões muçulmanas, já que homens podem ter até quatro esposas. Ela o achou bonito.
Daquele dia em diante, ele terminava as ligações telefônicas com a frase “Ye bani”, ou “Eu te amo” na língua Sonrai. Ao invés de Salaka, ele a chamava de “cherie” – querida em francês, língua ainda falada na antiga colônia francesa.
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Na época que o primeiro grupo de rebeldes carregando bandeiras do Movimento Nacional para Libertação de Azawad passou pela frente da casa de Salaka, dia 1º de abril, os dois já viam um ao outro há meses. Ele ligou para saber se ela estava bem.
Os rebeldes em uniformes militares deixaram seus objetivos evidentes: eles queriam criar uma pátria independente que seria chamada "Azawad para o povo tuaregue marginalizado do Mali".
Apenas uns dias depois, um grupo diferente de rebeldes chegou. Eles usavam barbas e vestiam túnicas comuns no Afeganistão e no Paquistão. As bandeiras pretas que carregavam fez um morador lembrar os vídeos que havia visto no YouTube da Al-Qaeda no Magrebe Islâmico. Eles diziam ser os Ansar Dine, ou os “Defensores da Fé”.
Eles distribuíram um panfleto informando como as mulheres deveriam usar o véu islâmico, e com quem elas poderiam ou não andar. Evitem o contato com as mulheres, dizia o panfleto entregue aos homens.
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Um dos que recebeu o panfleto era o namorado de Salaka. Com sua moto, ele foi até a casa dela para mostrar o informe.
Ela não tinha dinheiro suficiente para comprar o véu indicado para cobrir seu corpo inteiro (liso e sem cores). Então, seu namorado foi até o mercado e comprou dois, um vermelho e outro azul. As mulheres subsaarianas estão acostumadas a usar cores vibrantes, por isso ele não conseguiu achar nenhum véu preto.
O medo era palpável nas ruas de Timbuktu. Salaka e seu namorado pararam de se ver em público. Quando ele ia até a casa dela, eles se ficaram em um jardim cercado na casa dos pais dela.
Encontros secretos
Mesmo na relativamente moderna Timbuktu, não é considerado apropriado deixar um casal sozinho em um cômodo. Então ele pediu que um amigo emprestasse uma casa vazia em um bairro distante cerca de 1,5 km dali.
Ela teria coragem de encontra-lo lá durante uma hora, uma vez por semana?
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Ela hesitou. Ele implorou, dizendo que não poderia ficar sem vê-la. Eles descobriram que a polícia islâmica parava as patrulhas às 22h. Ela foi uma vez e voltou para casa segura, então foi novamente.
Eles começaram a se encontrar uma vez por semana. Ela insistia em ficar não mais do que 40 minutos. Ele a trazia na garupa de sua moto, parando perto da casa e deixando o veículo atrás de uma duna para evitar chamar atenção.
Nessa época, os islamitas estavam batendo em todas que vestiam roupas consideradas inapropriadas, de grávidas a avós, passando por meninas de 9 anos. Uma mulher não poderia nem conversar com seu próprio irmão.
Em certo ponto, Salaka sabia que eles seriam descobertos. Ela planejava o que diria quando chegasse o momento.
Em uma versão, ela diria que ele era o seu tio. Em outra, diria que era o seu irmão mais velho. Em mais uma, eles tentariam se passar por marido e mulher.
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A captura
Na noite do dia 31 de dezembro, os dois deixaram a casa de Salaka de moto em direção ao oeste, pegando a rodovia 160.
Eles passaram pelo forno de pão que pertencia a uma de suas concorrentes da sua mãe. Também passaram um por um beco onde havia tijolos de barro deixados para secar. Dobraram à direta, depois à esquerda, e então à direita de novo, fazendo um caminho confuso para ter certeza de que ninguém os seguia.
Quando eles chegaram perto, preferiram os caminhos mais estreitos, usados apenas por motocicletas e burros de carga, onde as caminhonetes usadas pela polícia islâmica não passavam. Eles passaram duas vezes pela casa onde planejavam se encontrar. Então, ele desligou o motor, disse para que ela ficasse a vários metros de distância dele e levou a moto para a duna de areia onde costumava escondê-la.
Ela o viu se afastar. Sua respiração era tão ofegante que achou que as estrelas podiam ouvi-la. Ele passou pela primeira esquina, pela segunda, e então pela terceira. Homens barbudos vieram a pé da terceira intersecção. Eram quatro. O seu amor pegou sua moto e acelerou em direção à areia. Ele era casado e pagaria um preço maior.
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Ela sabia que não conseguira fugir. Então ficou parada. E nos momentos que os homens levaram para chegar até ela, percebeu que seria fútil mentir.
A prisão
Eles a levaram para o quartel-general da polícia islâmica, dentro de um banco local. Ela foi jogada em um local onde costumava ficar um caixa eletrônico e trancaram a porta.
Naquela noite, vendo que Salaka não havia voltado para casa, sua irmã tentou localizá-la no telefone celular. A polícia islâmica atendeu e disse onde Salaka estava.
Pela manhã, sua família entregou um pedaço de pão pelas grades, alimentando-a como um animal no zoológico. Mais tarde, a polícia a transferiu para uma prisão de mulheres montada em uma área da penitenciária local. Pelas três noites seguintes, ela dormiu sozinha em uma grande cela com chão de cimento.
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No dia 3 de janeiro ela foi levada ao tribunal islâmico. Apenas oito dias antes do presidente francês François Hollande aprovar a intervenção militar no Mali, Salaka foi condenada a 95 chibatadas por ser flagrada com um homem que não era seu marido. Era uma pena severa, mesmo para os padrões dos islamitas.
As chibatadas
Eles a levaram ao mercado no dia 4 de janeiro, o mesmo lugar onde ela comprava carne para fazer os espetinhos. Ela reconheceu os vendedores. Um deles usou o telefone para gravar o que aconteceria na sequência.
A polícia fez com que ela ficasse de joelhos. Eles disseram para que ela tirasse o vestido e deixasse apenas uma fina mortalha protegendo sua pele. Crianças curiosas se aproximaram para ver o que estava acontecendo.
O que eles disseram a ela pode ser testemunhado por dezenas de moradores de Timbuktu, e ainda pode ser ouvido no telefone celular do vendedor.
O executor anunciou o crime e a punição de Salaka. Então ele começou a açoitá-la com um chicote feito com um galho de árvores. Ela gritava e se contorcia de dor. Eles bateram tão forte e por tanto tempo que ela já não tinha certeza se o véu que a cobria ainda estava inteiro. Ela podia sentir o sangue escorrendo.
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Quando o castigo terminou, eles disseram a ela que se a vissem novamente com um homem, seria morta.
Seu namorado ligou para ela assim que ela chegou em casa. Na noite em que Salaka foi presa, ele fugiu para a capital do Mali, tornando-se uma das 383 mil pessoas que fugiram das suas casas no norte do país.
Ele disse muitas vezes que sentia muito e prometeu casar com ela. Mas ainda não retornou. Ela prefere não dizer o nome dele, temendo que os islamistas voltem.
Seu semblante fica relaxado quando fala dele e se contrai quando descreve a dor e a humilhação. Não há criança em Timbuktu que não a reconheça, ela diz. Agora ela evita ir ao mercado, pedindo que às irmãs que comprem carne.
“Era um regime tirânico, que não tinha pena das mulheres”, ela diz. “Eu não sou a única que passou por isso. Eu fiz isso porque estava apaixonada”.
Semana passada, Salaka era uma das milhares de pessoas que foram às ruas saudar os soldados franceses que libertaram a cidade. Ela jogou fora seus véus azul e vermelho.
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Soldados franceses carregam um Boeing C-17 britânico com veículos militares na base aérea de Brize Norton, no Reino Unido
Foto: AFP
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C-17 em rota a Bamako, capital do Mali, faz uma escala na base aérea de Evreux, na França
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Soldados britânicos verificam o material carrega do no C-17, na base aérea de Norton
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Soldados franceses preparam os suprimentos na base aérea de Norton
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Imagem mostra soldados franceses carregando um caça Rafale com munição A2SM, na base aérea de Saint-Dizier antes de partir para o Mali
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As autoridades francesas estão usando forças no ar e por terra na ofensiva ao Mali
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Soldado francês posiciona uma bomba no caça Rafale na base militar de Saint-Dizier
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Militar francês faz os últimos ajustes em um caça Rafale em rota para o Mali
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Imagem divulgada nesta segunda-feira mostra caças Rafale antes de partir para a ofensiva no Mali
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Imagem divulgada pela Força Aérea Francesa nesta segunda-feira mostra um caça Rafale decolando de uma base militar em N'Djamena, no Chade, rumo ao Mali, onde a França enfrenta islamitas depois de ter recebido um pedido de ajuda do governo local. O ministro de defesa da França, Jean-Yves Le Drian, disse que houve um recuo dos rebeldes no leste, mas as tropas enfrentam dificuldades no oeste do país
Foto: AP
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separador mundo dia 14 de janeiro
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Aeronave C130 belga aguarda para partir ao Mali na base aérea de Melsbroek
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Imagem mostra dois caças franceses no aeroporto da capital do Mali, Bamako
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Soldados do Mali ajudam militares franceses a retirar um helicóptero quebrado de um hangar no aeroporto de Bamako
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Tropas francesas preparam veículo militar no aeroporto de Bamako
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Cinegrafista filma a chegada de um avião de carga francês ao aeroporto da capital do Mali, Bamako, nesta terça-feira. As tropas bombardearam a localidade de Diabali, tomada por islamitas, enquanto Palácio do Eliseu anunciou a mobilização de mais 2,5 mil soldados. Atualmente há 750 militares franceses no país africano. "A França seguirá tendo forças em terra e ar", disse o presidente François Hollande
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Militares franceses baseados na Costa do Marfim desembarcam em uma base aérea próxima de Bamako para reforçar a intervenção no Mali
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Os militares chegaram nesta terça-feira à capital do Mali
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Junto com as tropas desembarcaram também veículos blindados
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Militar francês verifica o canhão de um tanque Sagaie na base militar 101, perto de Bamako, capital do Mali. Nesta terça-feira, as tropas francesas receberam o reforço de uma divisão que estava baseada na Costa do Marfim. Ao mesmo tempo, o presidente francês, François Hollande, reafirmou que os "terroristas serão destruídos"
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Imagem mostra um jato Mirage na base aérea 101, nas proximidades de Bamako
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Tropas do Mali entram em formação durante a visita do presidente Dioncounda Traoré à base 101
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Tropas francesas protegem uma ponte estratégia sobre o rio Níger em Markala, no Mali
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Militar francês checa o canhão de um blindado no caminho das tropas ao front de batalha
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Helicóptero militar francês chega à capital Bamako para se juntar à ofensiva francesa
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Imagem divulgada pelas Forças Armadas da França mostra a ação das tropas nas proximidades de Bamako, capital do Mali, através de um óculos de visão noturna. Nesta quarta-feira, as tropas francesas adentraram o território do Mali rumo ao norte do país, região ocupada por radicais. O primeiro alvo é a cidade de Diabali, no centro do país, tomada pelos salafistas na segunda-feira
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Um soldado francês é fotografado próximo a um dos aviões de combate na base área localizada perto de Bamaco
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Agentes do Exército Nacional do Mali fazem a segurança das proximidades da base militar da capital do Mali
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Um guarda de uma empresa de mineração disse que foi espancado por islâmicos que o acusaram de ser informante do exército malinês
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Imagem feita com um celular mostra insurgentes islâmicos na cidade de Gao
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Soldados togoleses chegam ao aeroporto de Bamaco para reforçar a ofensiva contra os rebeldes
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Soldados do Exército do Mali se dirigem à cidade de Niono, a 340 quilômetros ao norte de Bamaco
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Uma menina malinesa observa os soldados que faziam uma vistoria no ônibus no qual ela estava em um posto de controle de veículos em Niono
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Veículo blindado transporta jornalistas que acompanham as forças francesas em uma ponte de Markala
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Soldados da Nigéria participam de treinamento na base aérea de Bamaco antes de reforçar a ofensiva contra os rebeldes
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Militar francês do regimento de combate aéreo vigia um helicóptero Gazelle
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Em Niono, agentes das forças malinesas avançam
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Soldados do Exército do Mali aproveitam um raro momento de descanso entre os combates
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Crianças observam um tanque do Exército da França na cidade de Niono
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Um soldado francês faz sinal de vitória em cima de um dos blindados que participam da ação
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Avião francês chega com mais equipamentos militares para reforçar a ofensiva contra os rebeldes
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Tanques das forças francesas aguardam o carregamento de outro avião com suprimentos enviados a Sevare, no norte do país
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Militares malineses chegam à cidade de Diabaly, recuperada no dia 21 de janeiro
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Além de Diabaly, a cidade de Douentza, que também estava em poder dos rebeldes, foi reconquistada com apoio de soldados franceses
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Helicóptero levando militares franceses parte para uma operação no norte do Mali
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Um malinês ora perto de soldados que controlam uma ponte estratégica no rio Níger, perto de Markala, 270 quilômetros ao norte da capital
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A forte presença militar nas ruas de Markala chama a atenção dos moradores locais
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O chefe do Exército do Mali disse que suas forças, apoiadas pelos militares francesas, devem recuperar em breve as cidades de Gao e Timbuktu
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Soldados do Exército da França se preparam para deixar um acampamento-base em Sevare
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Menina posa para foto em campo de refugiados na localidade de Sevare, no Mali
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Tropas se posicionam nos arredores de Sevare
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Soldados franceses se reúnem em Sevare antes de partir para o centro do país
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Um par de tênis foi deixado para trás em uma vila em Diabaly que estava ocupada por islamistas
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Imagem aérea mostra um campo de refugiados do Mali na fronteira com Burkina Faso
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Soldados do Chade preparam os veículos na localidade de Niamey antes de rumar ao Mali
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Crianças do Mali correm entre as barracas do campo de refugiados de Menteao
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Soldados americanos carregam um veículo militar em um avião C-17 na base aérea de Istres, na França. Os Estados Unidos decidiram ontem a ajudar a logística das forças francesas no país africano. Mais de 2,3 mil soldados franceses já estão no Mali, número que vai aumentar depois que Paris obteve ajuda de Washington
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Fonte: APAP - The Associated Press. Todos os direitos reservados. Este material não pode ser copiado, transmitido, reformado o redistribuido.