Facebook é condenado por WhatsApp clonado de Leila Pereira

Presidente do Palmeiras teve aplicativo de conversa clonado; empresa foi condenada a bloquear conta

19 nov 2025 - 13h09
(atualizado às 13h54)
Resumo
Facebook foi condenado pela Justiça a bloquear conta falsa do WhatsApp de Leila Pereira, pagar custas processuais e fornecer dados do responsável.
Leila Pereira, presidente do Palmeiras
Leila Pereira, presidente do Palmeiras
Foto: Reprodução | X

O Facebook Serviços Online do Brasil foi condenado pela Justiça após a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, ter seu WhatsApp clonado. A empresa foi condenada a bloquear a conta e pagar as custas processuais. 

Conforme a ação que tramita no Tribunal de Justiça de São Paulo, criminosos criam uma conta falsa usando o nome e a imagem de Leila. Ela teve conhecimento do caso em junho deste ano e denunciou o caso à empresa, além de registrar um boletim de ocorrência. 

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Ainda segundo Leila, o golpista chegou a entrar em contato com setores internos da empresa Crefisa, passando-se por ela. Em agosto, o juiz Douglas Iecco Ravacci determinou que a empresa bloqueasse a conta, sob pena de multa diária de R$ 2 mil, além de informar os dados cadastrais completos do usuário responsável. 

Em setembro, o Facebook recorreu alegando que o número informado não tinha mais conta na plataforma, além de não ser responsável pela operação do WhatsApp no Brasil, atribuindo a função a uma subsidiária nos Estados Unidos.

Apesar da alegação, nesta terça-feira, 18, a Justiça julgou procedente a ação e condenou o Facebook também a arcar com as custas processuais e honorários advocatícios, fixados em 10% do valor atualizado da causa, ou seja, R$ 100.

Ao Terra, Leila afirmou por meio de sua assessoria que não vai se manifestar sobre o caso. A reportagem também entrou em contato com a defesa do Facebook e sua assessoria, mas não teve retorno até o momento.

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Fonte: Portal Terra
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