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Professores protestam contra a volta às aulas presenciais

Educadores entendem que as escolas estaduais não possuem estrutura para seguir protocolos sugeridos pelo governo

29 jul 2020 - 13h50
(atualizado às 14h00)

Professores da rede pública estadual de São Paulo realizaram na manhã desta quarta-feira, 29, carreata contra a volta às aulas presenciais, prevista para acontecer no dia 8 de setembro. O ato também pedia pagamento de auxílio emergencial aos educadores.

Professores do Estado de São Paulo (APEOESP) organizam uma carreata em defesa da vida contra a volta às aulas
Professores do Estado de São Paulo (APEOESP) organizam uma carreata em defesa da vida contra a volta às aulas
Foto: Newton Menezes / Futura Press

Para evitar aglomeração, a maioria dos professores permaneceu dentro dos carros durante o trajeto. De acordo com os organizadores, 260 veículos partiram do Estádio do Morumbi e seguiram até o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo. O ato foi organizado pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp).

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Os carros tinham adesivos ou bandeiras com palavras de ordem como "em defesa da vida" e "salário e auxílio emergencial já". A presidente da Apeoesp e deputada estadual, Professora Bebel (PT), justificou que as escolas não têm estrutura para seguir o protocolo sugerido pelo governo estadual. Para reabertura, todas as regiões do Estado têm de estar na fase amarela por 28 dias.

"A estrutura das escolas é precária. Muitas vezes, não possuem ventilação adequada e têm salas improvisadas. Existem escolas inteiras precisando de reforma. Tem escola que não conta sequer com uma pia nos banheiros, e muito menos papel higiênico. Como falar em protocolo de segurança?", afirma. "Cobraremos do governo que cumpra o compromisso do secretário da Educação de enviar em regime de urgência à Assembleia Legislativa projeto para criar o auxílio emergencial, assim como o projeto para nova forma de contratação dos professores substitutos na rede estadual de ensino, tendo em vista que o Supremo Tribunal Federal decretou a inconstitucionalidade da forma atual de contratação (lei complementar 1093/2009)."

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