Brasil bate recorde de casos desde o início da pandemia

Foram mais 115.228 contágios em um único dia, elevando o total para 18.169.881 infecções registradas no País

23 jun 2021 - 18h20
(atualizado às 21h54)
Enterro de vítima da Covid-19 no cemitério da Vila Formosa, em São Paulo (SP) 
23/03/2021
REUTERS/Amanda Perobelli
Enterro de vítima da Covid-19 no cemitério da Vila Formosa, em São Paulo (SP) 23/03/2021 REUTERS/Amanda Perobelli
Foto: Reuters

O Brasil registrou nesta quarta-feira, 23, o maior número de casos de covid-19 em um período de 24 horas desde o início da pandemia. Segundo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), foram mais 115.228 contágios em um dia, elevando o total para 18.169.881.

Os Estados com maior número de infecções são: São Paulo (3.630.251), Minas Gerais (1.757.649), Paraná (1.240.399), Rio Grande do Sul (1.193.849), Bahia (1.108.769) e Santa Catarina (1.035.042).

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O boletim ainda informa que o País contabiliza 507.109 mortes, com o acréscimo de 2.392 vidas perdidas entre a terça-feira, 22, e esta quarta-feira. A taxa de letalidade está mantida em 2,8 % e o índice de mortalidade por cada 100 mil habitantes subiu para 241,3.

Com a pandemia fora de controle, as médias móveis de casos e mortes continuam apresentando tendência de alta: são 77.328 contágios - com aumento expressivo em relação a ontem, que foi de 74.490 - e 1.917 vidas perdidas.

Ainda segundo o boletim do Conass, o estado de São Paulo é o que apresenta maior número de vítimas em termos absolutos, com 123.825 mortes. Na sequência, aparecem Rio de Janeiro (54.662), Minas Gerais (45.036), Rio Grande do Sul (30.749) e Paraná (30.267).

Conforme levantamento da Universidade Johns Hopkins, o Brasil é o segundo país no mundo com mais mortes pelo novo coronavírus, atrás apenas dos EUA (602.705). Já em número de casos, o Brasil fica atrás dos EUA (33.573.448) e da Índia (30.028.709).

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Consórcio de Imprensa

Brasil atingiu nesta quarta-feira, 23, um novo recorde de casos do coronavírus, com 114.139 testes positivos registrados nas últimas 24 horas. Ao mesmo tempo, o País teve 2.343 novas mortes pela doença. A alta de novas infecções se deu principalmente pelo represamento de dados e nova metodologia na contagem do Rio Grande do Norte, responsável por 36.274 das novas infecções contabilizadas nesta quarta.

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) do Rio Grande do Norte passou a utilizar o Sistema Unificado de Vigilância Epidemiológica (Suvepi). Desenvolvida em parceria com o Instituto Metrópole Digital (IMD), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), a ferramenta é utilizada para a investigação dos casos, criação, edição, migração e unificação das notificações dos sistemas de informação ESUS-VE, SIVEP-GRIPE e GAL. Com a alteração no sistema, houve um aumento no número de casos pela inserção de dados represados do sistema SIVEP-GRIPE, de acordo com nota divulgada pela própria Sesasp.

A média semanal de vítimas, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, ficou em 1.915, abaixo dos 1.962 registrados na véspera, mas em patamar ainda considerado "alto" por especialistas. No total, o Brasil tem 507.240 mortos e 18.170.778 casos da doença, a segunda nação com mais registros, atrás apenas dos Estados Unidos.

Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. Segundo os números do governo, mais de 16,4 milhões de pessoas já se recuperaram da doença.

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Com informações do Estadão Conteúdo

  
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