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Rússia encerra caso de ativistas do Greenpeace; brasileira aguarda visto

No dia de Natal, o Comitê de Investigação russo convocou ativistas do Greenpeace para encerrar as investigações de vandalismo

25 dez 2013 - 11h06
(atualizado às 11h16)
O grupo conhecido como os 30 do Ártico em São Petersburgo
O grupo conhecido como os 30 do Ártico em São Petersburgo
Foto: AFP

A justiça russa colocou fim nesta quarta-feira às ações judiciais contra oito militantes do Greenpeace, entre eles o capitão do barco, acusados de vandalismo por uma ação de protesto no Ártico e anistiados por uma nova lei do Parlamento russo.

Em sua conta no Twitter, a organização anunciou sucessivamente o encerramento dos processos contra o turco Gizem Akhan, o neozelandês Jonathan Beauchamp, o holandês Mannes Ubels, o capitão americano do navio Peter Willcox, a argentina Camila Speziale, o polonês Tomasz Dziemianczuk, o ucraniano Ruslan Yakushev e o russo Dimitri Litvinov.

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Na terça-feira, a comissão de investigação já havia notificado o britânico Anthony Perrett sobre o fim da investigação contra ele.

Os trinta membros da tripulação do navio, entre eles a brasileira Ana Paula Maciel, foram detidos em setembro após uma ação contra uma plataforma petroleira da Gazprom no Ártico. Depois de serem transferidos a São Petersburgo, foram colocados em liberdade sob fiança em novembro.

“A nossa saga deve acabar logo, mas não existe anistia para o Ártico. A Gazprom acabou de começar a perfurar outra vez. Então, quando isso acabar, nós continuaremos nossa missão de proteger o Ártico das petrolíferas gananciosas”, disse a ativista brasileira Ana Paula Maciel.

“É um absurdo que tenhamos sido perdoados de um crime que não cometemos. Não sou culpada e nunca fui. Estou triste de deixar a Rússia enquanto nosso navio Arctic Sunrise permanece aqui. Metade de meu coração vai permanecer com ele, atracado em Murmansk", afirmou a brasileira, segundo o site do Greenpeace.

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Da tripulação, 26 pessoas não são russas. Sem o visto de seu passaporte que certifica sua entrada legal no país, até o momento os militantes ecologistas não puderam deixar o território russo.

Acusados em um primeiro momento de pirataria, um crime castigado com até 15 anos de prisão, finalmente foram acusados de vandalismo, um crime punido com uma pena de até sete anos de prisão.

Os trinta membros da tripulação do barco do Greenpeace assinaram na segunda-feira antes um documento no qual declaravam não se opor à lei de anistia, aprovada na semana passada pelo Parlamento russo.

Brasileira ativista do Greenpeace é presa em protesto na Rússia

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