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Petrobras: CPI manda quebrar sigilo de doleiro e ex-diretor

Os parlamentares aprovaram ainda requerimentos convocando pessoas que podem estar envolvidas nas investigações da operação Lava Jato

16 jul 2014 - 16h35
(atualizado às 16h51)
<p>Bonecos de papelão da presidente Dilma Rousseff e de ex-diretores da Petrobras em protesto contra a corrupção, em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, em maio</p>
Bonecos de papelão da presidente Dilma Rousseff e de ex-diretores da Petrobras em protesto contra a corrupção, em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, em maio
Foto: Ueslei Marcelino / Reuters

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista da Petrobras aprovou nesta quarta-feira, por acordo, requerimentos pedindo a quebra de sigilos telefônicos, telemáticos e bancários do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto da Costa, suas filhas, genros e mulher. A CPI mista, integrada por deputados e senadores, também aprovou a quebra dos sigilos bancários, telefônico e telemático do doleiro Alberto Yousseff, que foi preso por uma operação da Polícia Federal que investiga, dentre outros fatores, crime de lavagem de dinheiro.

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Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, também foi preso pela PF em decorrência da operação Lava Jato, mas foi liberado. Os parlamentares aprovaram ainda requerimentos convocando pessoas que podem estar envolvidas nas investigações da operação Lava Jato e pedidos de informações a órgãos de controle.

A CPI mista deu início aos seus trabalhos no final de maio, depois que já estava em andamento uma comissão formada apenas por senadores para investigar as mesmas denúncias envolvendo a estatal. Entre as denúncias que devem ser investigadas pelos parlamentares está a suspeita de superfaturamento na compra de uma refinaria em Pasadena, nos Estados Unidos, o suposto pagamento de propina a funcionário da Petrobras por uma empresa holandesa e possível superfaturamento na construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.

As investigações sobre a Petrobras têm potencial de afetar os planos de reeleição da presidente Dilma Rousseff, em outubro deste ano. A presidente se viu no centro da controvérsia em torno da compra da refinaria em Pasadena ao afirmar, em nota divulgada em março, que o Conselho de Administração da Petrobras, então presidido por ela, aprovou a transação com base em um documento "técnica e juridicamente falho".

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