O hamster que ficou ferido durante uma confusão na CPI da Petrobras, na quinta-feira, foi adotado hoje por uma assessora da Câmara dos Deputados. O animal, que foi solto antes do depoimento do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, irá para uma sala de recursos de superdotados em uma escola pública do Distrito Federal, depois que se recuperar.
O roedor, um hamster sírio, machucou a pata traseira durante a confusão na CPI. Ontem, o servidor da segunda vice-presidência da Câmara Márcio Martins Oliveira foi detido depois de soltar cinco roedores no plenário onde era realizada a sessão. Ele negou ter participado da ação, foi liberado, mas acabou exonerado.
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Cláudia Guerreiro, assessora de imprensa de uma das comissões da Câmara, tem em casa dois esquilos da Mongólia e um camundongo Topolino, dois tipos de roedores. Depois de recuperado, o animal adotado vai para uma escola na Asa Sul de Brasília, onde a filha dela estuda. “O bichinho será o mascote da sala de recursos, onde alunos superdotados vão observar o comportamento dele”, disse.
O hamster adotado por Cláudia estava na casa de Vanessa Mendes, assessora do deputado Ricardo Izar (PSD-SP), coordenador da Frente Parlamentar de Defesa dos Direitos dos Animais. O parlamentar pediu a guarda dos cinco roedores (três esquilos da Mongólia e dois hamsters) e encaminhou o processo de adoção. Inicialmente pensava-se que havia dois ratos cinzas entre os animais, mas a informação foi corrigida por uma veterinária chamada pelo congressista.
O próprio deputado ficará com um esquilo da Mongólia, que foi batizado com o nome de Dilma. O policial legislativo Fernando Costa Araújo, que ajudou a resgatar os roedores, adotou um esquilo fêmea e um hamster, que ele foi buscar hoje com a assessora de Izar. Outro esquilo ficará com o deputado Laudívio Carvalho (PMDB-MG).