Deputado do PT diz que oposição faz 'ato autoritário, antidemocrático e de golpe'

Airton Faleiro interrompeu comissão para informar sobre manifestação da oposição no Congresso

5 ago 2025 - 16h58
(atualizado às 17h41)
Resumo
O deputado Airton Faleiro denunciou uma ação da oposição no Congresso como autoritária e antidemocrática, enquanto oposicionistas protestam contra a prisão de Jair Bolsonaro, exigindo anistia ampla e outras medidas sob ameaça de obstruir os trabalhos legislativos.
‘Não aceitamos que eles façam mais um ato autoritário, antidemocrático e de golpe’, afirmou Airton Faleiro
‘Não aceitamos que eles façam mais um ato autoritário, antidemocrático e de golpe’, afirmou Airton Faleiro
Foto: Reprodução/TV Câmara

O deputado federal Airton Faleiro (PT-PA) interrompeu a Comissão da Amazônia e dos Povos Originários e Tradicionais, que acontece durante a tarde desta terça-feira, 5, na Câmara dos Deputados, em Brasília, para informar que a oposição estaria praticando mais um "ato antidemocrático" contra o País. 

“Sequestram a mesa dos trabalhos na Câmara e [estão dizendo] que estão sem voz. [...] Tivemos agora uma coletiva de imprensa com a presença do PSOL, PT, PCDB e fizemos uma denúncia de que nós não aceitamos que eles façam mais um ato autoritário, antidemocrático e de golpe. Porque isso é um outro golpe, invadir e tomar a mesa dos trabalhos. Exigimos o retorno urgente”, afirmou o parlamentar. 

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Senadores e deputados da oposição estão protestando no Congresso Nacional contra a prisão de Jair Bolsonaro (PL) e anunciaram que vão obstruir os trabalhos da Câmara e do Senado. Entre as exigências, chamadas pelo grupo de “pacote de paz”, estão a anistia “ampla, geral e irrestrita” para os condenados pelos ataques no 8 de janeiro, o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e a proposta de emenda à Constituição (PEC) do fim do foro privilegiado. 

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A mobilização, anunciada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), começou no início da tarde. De acordo com eles, ou as propostas são consideradas ou não haverá votações nas instituições. O objetivo é bloquear os trabalhos e causar pressão para que as pautas avancem nas Casas. 

"Não vamos deixar que a Câmara reabra seus trabalhos enquanto não houver diálogo sério para pensarmos soluções para o Brasil", disse Sóstenes Cavalcante (RJ), líder do PL na Câmara.

Ainda segundo Sóstenes, o grupo ficará “entrincheirado” com estratégias que não irão revelar neste momento. 

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Fonte: Redação Terra
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