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Em dia de passeata, bombeiros controlam incêndio em Ramos

12 jun 2011 - 10h37
(atualizado às 11h25)

Bombeiros dos quartéis de Ramos (2º GBM) e do Gota (Grupamento de Operações de Tecnologias Avançadas), na Ilha do Governador, foram chamados para controlar um incêndio em uma gráfica, na avenida Almirante Frontin, em Ramos, zona norte do Rio de Janeiro, na manhã deste domingo.

Foram espalhados 439 balões na praia de Copacabana, representando os bombeiros presos durante protesto
Foram espalhados 439 balões na praia de Copacabana, representando os bombeiros presos durante protesto
Foto: Guto Maia / Futura Press

Confira o salário dos bombeiros em cada Estado do País

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O fogo teria começado por volta das 8h25, e segundo a assessoria de imprensa da corporação, às 9h30 o fogo já havia sido controlado. Não há informações sobre feridos.

Bombeiros na cadeia

Cerca de 2 mil bombeiros que protestavam por melhores salários invadiram o quartel do Comando Geral dos Bombeiros, na praça da República, em 3 de junho. O Batalhão de Choque da Polícia Militar invadiu o local e prendeu 439 bombeiros. Eles respondem pelos crimes de motim, dano ao aparelhamento militar (carros e mobiliário), dano a estabelecimento (quartel) e inutilização do meio destinado a salvamentos (impedir que carros saíssem para socorro).

Os bombeiros prosseguem com os protestos, e acamparam em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) até que os detidos começaram a ser libertados, em 10 de junho. Eles não aceitam a proposta de reajuste de 5,58% oferecida pelo Estado e pedem ainda a anistia geral (criminal e administrativa) dos bombeiros presos.

A situação vinha se tornando tensa desde maio, quando uma greve de guarda-vidas, que durou 17 dias, levou cinco militares à prisão. A paralisação acabou sendo encerrada por determinação da Justiça. Os bombeiros alegavam não ter recebido contraproposta do Estado sobre a reivindicação de aumento do piso mínimo para R$ 2 mil. Os profissionais fluminenses recebem cerca de R$ 950 por mês.

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Fonte: O Dia
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