Hacker Walter Delgatti e Robinho, presos em Tremembé, planejam lançar uma plataforma de apostas esportivas. Ideia foi sugerida por Robinho, unindo a fama do ex-jogador à experiência tecnológica de Delgatti.
-vf6y5ryjzupe.jpg "Robinho e o Walter Delgatti planejam abrir uma bet, diz colunista")
Dentro da Penitenciária do Tremembé (SP), o hacker Walter Delgatti Neto e o ex-jogador Robinho estariam planejando juntos o lançamento de uma plataforma de apostas esportivas, as famosas bets. É o que diz o colunista do O Globo, Ullisses Campbell.
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Ambos estão juntos no presídio, mas em celas diferentes. No entanto, os dois detentos convivem regularmente durante o banho de sol. Delgatti teria mencionado ainda que quem deu a ideia foi Robinho e que a empresa seria aberta assim que ambos deixassem a prisão.
O ‘hacker de Araraquara’, como ficou conhecido, teria contado sobre o novo empreendimento ao seu advogado e também com funcionários do local. Os dois uniriam a fama do ex-jogador à experiência em tecnologia do hacker.
O Terra entrou em contato com a defesa de ambos para confiar o caso e pegar um posicionamento, no entanto, não teve retorno até o momento. O espaço permanece aberto para manifestações.
Condenado por invasão ao sistema do CNJ
Em 4 de janeiro de 2023, Delgatti inseriu no sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) documentos falsos, como um mandado de prisão contra Moraes assinado por ele mesmo e uma ordem para quebrar o sigilo bancário do ministro do STF.
De acordo com a acusação do Ministério Público, a deputada federal Carla Zambelli teria coordenado a invasão a sistemas do Poder Judiciário com o objetivo de manipular dados oficiais. Delgatti, por sua vez, seria o executor direto da ação criminosa, que teria ocorrido entre agosto de 2022 e janeiro de 2023.
A investigação da Polícia Federal localizou os arquivos dos documentos falsos nos equipamentos de Delgatti e também no celular de Zambelli. Ele foi condenado e cumpre pena de oito anos e três meses.
Prisão de Robinho
Preso desde março de 2024, em Tremembé (SP), Robinho cumpre a pena de 9 anos de reclusão, por um estupro coletivo cometido e julgado na Itália. Ele e outros cinco homens foram acusados de participar de um episódio de violência sexual contra uma mulher albanesa em Milão, quando ele ainda jogava pelo Milan. O crime aconteceu em uma boate em 2013.
Em junho, a defesa do ex-jogador apresentou recurso contra a execução da pena e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) definiu que julgará o caso no dia 6 de agosto deste ano.
