URGENTE
Saiba como doar qualquer valor para o PIX oficial do Rio Grande do Sul

Diretor da Petrobras depõe nesta quarta-feira na CPMI

José Carlos Cosenza assumiu o posto deixado por Paulo Roberto Costa, preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato

28 out 2014 - 16h58
(atualizado às 17h01)
<p>Expectativa é de que ele esclareça revelações de Paulo Roberto Costa feitas pela imprensa</p>
Expectativa é de que ele esclareça revelações de Paulo Roberto Costa feitas pela imprensa
Foto: Sergio Moraes / Reuters

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito da Petrobras ouve nesta quarta-feira o diretor de Abastecimento da estatal, José Carlos Cosenza. O executivo assumiu o posto deixado por Paulo Roberto Costa, preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato.

Cosenza deveria ter falado à comissão na última quarta (22), mas encaminhou atestado médico no dia do depoimento alegando razões de saúde para não comparecer. A legitimidade do documento está sendo investigada pela CPMI, já que o atestado não apresentou a Classificação Internacional de Doenças (CID), que revela o problema de saúde do paciente.

Publicidade

A expectativa dos autores do requerimento de convocação do executivo é de que ele esclareça revelações de Paulo Roberto Costa feitas pela imprensa. De acordo com elas, Cosenza estaria ligado a crimes praticados pelo doleiro Alberto Youssef – preso por crimes contra o sistema financeiro, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa.

Um dos deputados que assinam o requerimento de convocação do diretor, Carlos Sampaio (PSDB-SP), destaca que, apesar da demissão de vários executivos da Diretoria de Abastecimento da Petrobras, Cosenza, “por indicação do PMDB, não caiu”.

O depoimento de Cosenza foi confirmado depois que o presidente da CPI mista da Petrobras, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), cancelou a participação do doleiro Alberto Youssef na sessão. Vital considerou contra-producente “fazer uma mobilização enorme de transporte para ele ficar calado”.

Youssef foi convocado no último dia 21, mas sua defesa alegou que ele se manteria calado, para não quebrar o acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal e a Justiça Federal e ainda pediu o cancelamento da audiência por conta das condições de saúde do doleiro, que segue internado em Curitiba, por um problema cardiovascular.

Publicidade
Agência Brasil
TAGS
Fique por dentro das principais notícias
Ativar notificações