Os deputados Sóstenes Cavalcante (PL- RJ) e Carlos Jordy (PL-RJ) foram alvos de mandados de busca e apreensão nesta sexta-feira, em uma operação que apura supostos desvios de recursos de cotas parlamentares.
O mandado contra Sóstenes Cavalcante, líder do PL na Câmara, foi confirmado à Reuters por uma fonte da Polícia Federal, que informou ainda que foram apreendidas quantias de dinheiro em espécie no cumprimento dos mandados. Jordy já se pronunciou em rede social.
A Operação Galho Fraco acontece no Rio de Janeiro e em Brasília para cumprir sete mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), de acordo com nota da Polícia Federal.
"Agentes políticos, servidores comissionados e particulares teriam atuado de forma coordenada para o desvio e posterior ocultação de verba pública", disse a PF em nota, sem citar nomes.
A ação desta sexta-feira é um desdobramento de operação deflagrada em dezembro de 2024 e apura os crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Nas redes sociais, o deputado Jordy confirmou ter sido alvo do mandado de busca e apreensão no dia do aniversário da sua filha.
"Sete da manhã a Polícia Federal acabou de sair daqui, fizeram mais uma busca e apreensão ... (foi uma busca e apreensão) covarde, alegando que eu teria desviado recursos da cota parlamentar para uma empresa de fachada com aluguel de carros, sendo que é a mesma empresa que eu alugo carros desde o início do meu primeiro mandato", disse ele.
"Isso é mais do que querer nos intimidar, é uma pesca probatória ... e não vou me deixar abalar com isso", completou.
Procurado pela Reuters, Sóstenes Cavalcante não retornou as mensagens.