O Ministério Público Federal (MPF) divulgou na última segunda-feira, 26, que após investigações da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão em São Paulo foram detectadas irregularidades no atendimento hospitalar em presídios de todo o Estado de São Paulo. O horário de trabalho dos médicos, em 48,30% dos profissionais contratados, não é cumprido.
Foram pesquisados os vínculos profissionais de 176 médicos que atuam em presídios, e verificou-se que o horário de atendimento em clínica particular condizia com o período em que o profissional deveria prestar atendimento no serviço público. Apenas em 28,40% dos casos o horário de trabalho em clínicas particulares permitia o cumprimento da carga horária nas penitenciárias.
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Segundo o MPF, dados compilados pelo Departamento de Informática do SUS (Datasus) apontaram que alguns dos médicos pesquisados têm quantidade em excesso de vínculos privados, tornando impossível o cumprimento de toda a carga horária obrigatória.
O MPF informou que os médicos que não cumprem a carga horária em presídios podem ser responsabilizados criminalmente e por improbidade administrativa.
O internauta Eduardo Meira, de Marília (SP), participou do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra. Se você também quiser mandar fotos, textos ou vídeos, clique aqui.
