A Defesa Civil de Rondônia acompanha a cada 15 minutos a medição do nível de água do rio Madeira, feita pela Agência Nacional de Águas, e concentra as ações de monitoramento meteorológico da região, na unidade de Porto Velho (RO), por meio do Sistema de Proteção da Amazônia. Segundo o tenente-coronel Denargli da Costa Farias, do Corpo de Bombeiros, o nível do rio está mantendo uma média de 17,88 metros acima do nível normal.
De acordo com a assessoria do governo do Estado, a situação está sob controle e, no momento, não há necessidade de decretar estado de calamidade pública, apesar de já ter sido reconhecida situação de emergência em alguns municípios, na semana passada.
O governo informa que uma das prioridades é manter o tráfego de caminhões na BR-364 para o abastecimento do estado do Acre e das cidades de Guajará Mirim (RO) e Nova Mamoré (RO). Em alguns trechos onde a lâmina d'água já ultrapassou 45 centímetros sobre a rodovia, a Polícia Rodoviária Federal interrompeu o tráfego para veículos pequenos. Também foi providenciado um desvio por terra. Para reforçar o atendimento à população desses dois municípios na fronteira com a Bolívia, onde a situação é mais crítica, foi pedido reforço da Força Nacional, com o envio de 20 bombeiros, segundo assessoria.
O coronel Farias explica que essa é uma situação extraordinária, que já existe um protocolo estabelecido e que a Defesa Civil está preparada para atender mais famílias, caso a situação agrave. "Passada a fase de socorro e retirada das pessoas das áreas atingidas, estamos trabalhando com a assistência as famílias até que haja um novo cenário, de reconstrução ou novamente de socorro e assistência."
Segundo o coronel, 1.253 famílias estão sendo atendidas pelas equipes de assistência, com o fornecimento de alimentos, água potável, atendimento médico e abrigo.
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20 de fevereiro - Na capital de Rondônia, Porto Velho, 1 mil famílias tiveram de deixar suas casas por causa da cheia histórica do rio Madeira e seis localidades, entre distritos e bairros, foram afetados
Foto: Gabriel Ivan
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20 de fevereiro - O nível do rio Madeira em Rondônia atingiu 17,79 metros e a maioria das famílias retiradas das áreas de risco foi levada para 11 abrigos da prefeitura ou estão em casas de parentes
Foto: Gabriel Ivan
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20 de fevereiro - De acordo com o meteorologista do Sistema de Proteção da Amazônia, Marcelo Gama, a cheia dos rios também é impactada pelas chuvas nos países vizinhos à Amazônia
Foto: Gabriel Ivan
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20 de fevereiro - Em Sena Madureira, no Acre, rio Iaco está próximo dos 17 metros
Foto: Divulgação
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20 de fevereiro - Em Sena Madureira, no Acre, rio Iaco está próximo dos 17 metros
Foto: Divulgação
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21 de fevereiro - O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes decidiu pela interdição total da BR-364, no trecho que liga Rondônia ao Acre, até que o nível das águas do Rio Madeira apresente sinal de vazante. Em cheia histórica, o Madeira atingiu nesta sexta-feira mais de 18 metros de profundidade
Foto: Josenir Melo
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21 de fevereiro - O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes decidiu pela interdição total da BR-364, no trecho que liga Rondônia ao Acre, até que o nível das águas do Rio Madeira apresente sinal de vazante. Em cheia histórica, o Madeira atingiu nesta sexta-feira mais de 18 metros de profundidade
Foto: Josenir Melo
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21 de fevereiro - O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes decidiu pela interdição total da BR-364, no trecho que liga Rondônia ao Acre, até que o nível das águas do Rio Madeira apresente sinal de vazante. Em cheia histórica, o Madeira atingiu nesta sexta-feira mais de 18 metros de profundidade
Foto: Josenir Melo